
BCP decide “não dar continuidade” a processo judicial relativo ao Novo Banco
Ação pretendia "a anulação parcial da decisão da Comissão Europeia relativa à aprovação por esta do Mecanismo de Capitalização Contingente" no Novo Banco.
Ação pretendia "a anulação parcial da decisão da Comissão Europeia relativa à aprovação por esta do Mecanismo de Capitalização Contingente" no Novo Banco.
António Ramalho não tem uma resposta definitiva sobre a divulgação de grandes devedores, mas assume que a banca tem de reconquistar confiança. E um dos passos pode ser, em casos "muito excepcionais", revelar o que causou os problemas no sector.
O Governo assinou com Bruxelas a possibilidade de uma rede de segurança adicional em torno do Novo Banco, além dos 3,89 mil milhões de euros do mecanismo de capitalização contingente e dos 4,9 mil milhões injectados em 2014. Centeno justifica com a salvaguarda da estabilidade do sistema e da instituição.
O Tesouro português já libertou 430 milhões de euros ao Fundo de Resolução para colocar no Novo Banco. O valor fica aquém do máximo de 450 milhões inicialmente estimado.
"Temos de dar o benefício da dúvida do Novo Banco", declarou o presidente executivo do Santander Totta, preocupado com o dinheiro que o Fundo de Resolução possa ainda ter de colocar no banco.
Não há vendas de activos do Novo Banco cobertos pelo mecanismo de capital contingente do Novo Banco que não sejam decididas pelo Fundo de Resolução, assegura o governador do Banco de Portugal.
A rede de segurança que Portugal assumiu com a Comissão Europeia, em caso de necessidade do Novo Banco, é uma "faculdade" e um "bom resultado" por retirar incertezas do futuro do banco.
O Fundo de Resolução prevê que o empréstimo a pedir ao Estado seja no máximo de 450 milhões de euros. Vai recorrer primeiro às contribuições do sector bancário.
A GNB Vida está à venda e as ofertas obrigaram a imparidades. Que foram cobertas pelo Fundo de Resolução.
"O mecanismo de capital contingente foi chamado no montante de 791,7 milhões de euros", indica o Novo Banco. É este o valor que o Fundo de Resolução tem de injectar este ano na instituição.
A chefe da representação nacional da Comissão Europeia defende que não houve diferença de tratamento entre o país e os parceiros na banca. Sofia Colares Alves escreve, no Negócios, que o Novo Banco tem um "vasto" plano de reestruturação por cumprir.
O PS absteve-se na votação do requerimento do CDS que pedia audições na sequência da publicação da decisão da Comissão Europeia que impõe remédios ao Novo Banco. Os restantes partidos aprovaram. A Febase quer reunir-se com António Ramalho.
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários acredita que as condições nas rescisões amigáveis no Novo Banco serão em linha com o mercado. Em relação a nova injecção pelo Estado, "nada parece indiciar que os piores cenários", defende o sindicato.
Além do mecanismo de capitalização contingente e da subscrição de títulos de dívida, que pode custar até 3,9 mil milhões, o Estado português pode ser chamado a capitalizar o Novo Banco. O que implicará reduções adicionais de pessoal.
O secretário de Estado afirmou que o Fundo de Resolução pode injectar capital no Novo Banco. A Moody's considera que é positivo para o perfil de crédito da instituição financeira, ainda classificada como um investimento especulativo.
350 milhões de euros: uma folga em torno deste valor deverá beneficiar as contas públicas este ano, segundo avança o jornal Público. Em causa está a devolução da maior parte da garantia estatal dada ao BPP, esperada para 2017, mas adiada para 2018.