Tempos de guerra @Model.HTag>
Tempos de catástrofe tendem a premiar o soba do momento. E se assim é em países com sociedades civis mais robustas, que dizer de Portugal, com uma população empobrecida, temente e dependente do Estado?
Tempos de catástrofe tendem a premiar o soba do momento. E se assim é em países com sociedades civis mais robustas, que dizer de Portugal, com uma população empobrecida, temente e dependente do Estado?
Se a leitura, em Portugal, fosse um fenómeno de multidões, o argumento sanitário faria algum sentido. Mas a nossa iliteracia é conhecida; os livros são uma religião de poucos. Como negar-lhes, neste momento de suspensão e recolhimento, a frequência dos templos e o acesso às escritas?
Francisco Ramos não se impressiona com pormenores. Prefere lembrar que a roubalheira de vacinas que se regista por aí só indigna verdadeiramente os eleitores de André Ventura, o que não deixa de ser um elogio para eles. As pessoas de bem, na curiosa mundividência do dr. Ramos, toleram e até aplaudem a vigarice
Existe uma vaidade intrísenca em Marcelo que não convive bem com um Governo cabotino, um país empobrecido e uma direita “social” destroçada. Ficar de braços cruzados, sem interferir no naufrágio, não é propriamente um grande legado. E Marcelo quer deixar legado.
O segundo mandato do Presidente da República em dois takes alternativos, vistos a partir de 2026, por João Pereira Coutinho. Inspirador ou falhado?
E como negar, sobretudo, os médicos e enfermeiros que já não sabem o que fazer com tantos doentes e cadáveres? E que temem, não sem alguma razão, que Portugal em 2021 seja a Itália ou a Espanha de 2020?
Eu ainda me lembro dos tempos pré-bacalhau cozido, em que o número de infectados e mortos era ridiculamente baixo. Como se passa de uma situação totalmente sob controlo para esta desgraça sem remédio?
As presidenciais estão reduzidas a isto: uma espécie de jogo de futebol com os “casos do jogo” e as “entradas em falso”. As propostas e as ideias dos candidatos, essas, não existem – ou, quando existem, são tão más que uma pessoa pergunta honestamente se a esmagadora maioria conhece a Constituição
Marcelo despiu-se de preconceitos. António costa não quis ficar atrás. Nas democracias mediáticas, partilhar a intimidade pode render fama e votos. Mas partilhar as intimidades é um passo rumo ao abismo que devemos evitar
A maioria pertence ao grupo do “Vai Tu Indo à Frente que Eu Vou a Seguir”, o que permite antecipar um cenário em que há excesso de vacinas mas não de braços, ou de nádegas, para elas
Por mais apelos que o Presidente da República faça para que os portugueses (e os partidos) se unam, deixando ajustes de contas para mais tarde, não é possível assistir com cara séria à manipulação e ao desnorte que têm pautado a luta contra a pandemia
Para não dar lucro aos “privados”, será legítimo que os portugueses fiquem sem tratamento nos hospitais do Estado? O que interessa é a beleza do ideal. E, nesse ideal, não entram as garras dos “abutres” da saúde, mesmo que isso implique a morte de centenas ou milhares
A vitória foi curta e, se perder o Senado, Joe Biden terá de governar através de ordens executivas (um clássico de Obama e Trump) – ou, em alternativa, dialogando com os republicanos no Congresso. Por mim, encantado. Desconfio que para Joe Biden, também
A confiança que a dra. Graça Freitas não tem nos selvagens do futebol é inteiramente dedicada à fidalguia da F1. Para ela, quem foi ao autódromo é ali da região e não tenciona circular pelo País. Pelo contrário: depois de ver as máquinas passar, o mais certo é fechar-se em casa e só voltar a sair, se sair, quando houver uma vacina
Eis outro teste do algodão: pessoas que falam de “racismo sistémico” na América, mas não de “terrorismo islamita sistémico” na Europa (e em França), na verdade estão-se nas tintas para o racismo (e até toleram o terrorismo islamita)
Dizer que esta paranóia linguística é um enxovalho para as Forças Armadas parece-me uma evidência: a directiva reduz os militares a um bando de matarruanos que precisam de chicote administrativo para aprenderem a falar direito