
Donos da Sapec compram portuguesa Indaqua a empresa de Israel
A empresa de abastecimento de água que era da Mota-Engil vai voltar a mudar de donos. A israelita Shari Arison alienou a Indaqua à Bridgepoint.
A empresa de abastecimento de água que era da Mota-Engil vai voltar a mudar de donos. A israelita Shari Arison alienou a Indaqua à Bridgepoint.
A Indaqua, empresa que detém várias concessões de abastecimento de água em Portugal e é detida pelo Miya, empresa fundada pela empresária israelo-americana Shari Arison, passa a deter o controlo integral da angolana Vista Water após ter adquirido à Mota-Engil os 55% que lhe faltava.
Depois de ter afirmado em Abril que não iria pagar dividendos este ano, a construtora admite agora voltar a remunerar os seus accionistas em 2019, com base nos resultados referentes a este ano.
Os resultados líquidos de 2 milhões de euros em 2017 justificam, para os responsáveis da Mota-Engil, que não sejam entregues dividendos este ano. O que já não acontece, pelo menos, desde 1997.
A valorização da construtora supera os 2% na sessão desta quarta-feira, depois de a forte queda nos lucros - esperada pelo mercado devido a efeitos não-recorrentes - ter saído melhor que o previsto pelos analistas.
Apesar do recuo - que se deve a efeitos não-recorrentes, nomeadamente a venda de operações portuárias e da Indáqua, no ano passado -, as vendas e o EBITDA da construtora terão subido, espera o banco de investimento.
O Haitong estima que a construtura tenha registado um resultado líquido negativo de 3,1 milhões de euros, apesar de perspectivar uma melhoria nas receitas e no EBITDA.
A venda de mais de metade da Indáqua e do negócio portuário fizeram disparar os resultados da Mota-Engil, num período em que as receitas diminuíram 3,6%.
A favorecer os resultados da construtora no semestre estiveram a venda da Tertir aos turcos da Yildirim (contabilizada no primeiro trimestre) e a alienação da Indáqua ao grupo Miya, que ficou concluída no segundo trimestre.
A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins concluiu o processo de venda da sua participação de 50,06% na Indaqua, por 60 milhões de euros.
Mais uma venda concluída pelo grupo construtor. A Mota-Engil chegou a acordo para vender a sua posição na Indaqua por 60 milhões de euros.
As negociações para a venda da posição de controlo na empresa de captação e distribuição de água estão adiantadas e um grupo israelita é o que está mais bem posicionado, noticia o Público.
A SDC Investimentos regressou no primeiro semestre deste ano aos lucros, depois de ter vendido a participação na Indaqua. A SDC Investimentos apurou um lucro acima de sete milhões de euros.
O posto de atendimento de Leça da Palmeira da Indaqua Matosinhos foi esta quarta-feira à tarde assaltado por um indivíduo que utilizou uma arma de fogo para ameaçar a funcionária, tendo roubado o cofre, que tinha cerca de 1700 euros.