Esta quarta-feira prossegue o Fórum do BCE em Sintra e o IGCP emite dívida de curto prazo. Já o INE divulga a síntese económica de conjuntura, de Maio, e o MSCI procede à reclassificação dos mercados.
Paciência e incerteza foram as duas palavras-chave do discurso de Mario Draghi esta terça-feira no Fórum do Banco Central Europeu sobre a política monetária da Zona Euro.
As bolsas europeias estão a descer mais de 1%, assim como o petróleo, o ferro e o aço. A justificar estes desempenhos está o intensificar da guerra comercial entre os EUA e a China.
No espaço de seis sessões, a "yield" das obrigações soberanas portuguesas a 10 anos já aliviaram mais de 25 pontos base.
O BCE manteve o seu programa de estímulos, a sua taxa de referência em zero e a taxa de depósitos dos bancos em valores negativos. Mario Draghi fala na conferência de imprensa às 13:30.
A ajuda às vítimas de Pedrógão Grande anunciada por Mario Draghi em Sintra cifra-se em 50 mil euros, vindos da conta de caridade do BCE. Há ainda mais ajuda, proveniente de participantes que também quiseram doar.
A taxa de inflação na Alemanha subiu de 1,4% para 1,5%, quando os economistas antecipavam uma descida. Os juros da dívida dos países do euro estão a reagir.
Vários analistas estão a criticar a comunicação do BCE. O Commerzbank compara a relação de Draghi com os mercados a um casamento em dificuldades.
O euro está a subir, negociando acima dos 1,14 dólares pela primeira vez no espaço de um ano. Os juros estão a subir no mercado secundário, e negoceiam acima dos 3% na maturidade a dez anos.
A moeda única continua a subir e a renovar máximos de um ano, depois de o presidente do BCE ter demonstrado confiança na recuperação da economia.
Vários responsáveis do BCE foram hoje obrigados a corrigir a interpretação que os mercados fizeram das palavras proferidas por Mario Draghi em Sintra.
As bolsas europeias estão a ser pressionadas pelos comentários de Janet Yellen e Mario Draghi, que adensaram receios entre os investidores. O ataque informático, o adiamento das reformas nos EUA e a queda do petróleo também penalizam.
As bolsas europeias estão a ser penalizadas pelos comentários dos dois banqueiros centrais, ao passo que o euro está a beneficiar com o discurso de Mario Draghi. A moeda única está em máximos desde o Brexit.
A moeda única europeia está a reagir à confiança demonstrada pelo presidente do BCE, que garantiu que os factores que pesam sobre a inflação são "temporários". Ainda assim, os estímulos ainda são necessários, reiterou.
O presidente do BCE lançou os trabalhos do 4.º Fórum do BCE em Sintra com uma mensagem optimista, mas onde deixou claro que os estímulos monetários ainda são necessários para suportar a retoma e garantir inflação. O BCE será persistente e confiante, garantiu.
Num discurso que avisou ser "muito marcado" pelos desenvolvimentos políticos nos EUA, o ex-presidente da Fed disse que o crescimento pode não evitar o populismo e avisa a Europa para ter cuidado com reformas estruturais que prejudiquem partes da população.
