
Grécia chega a acordo com credores sobre condições para receber nova tranche
O acordo abre a porta para Atenas receber o dinheiro que lhe vai permitir construir uma almofada financeira para enfrentar o regresso aos mercados.
O acordo abre a porta para Atenas receber o dinheiro que lhe vai permitir construir uma almofada financeira para enfrentar o regresso aos mercados.
As melhorias económicas, o contexto político europeu, a queda dos juros e do prémio de risco da dívida apontam para que Atenas possa regressar à emissão de dívida este Verão.
Depois de esta madrugada os credores da Grécia não terem chegado a acordo sobre medidas para aliviar o fardo da dívida pública helénica, neste início de tarde a bolsa e os juros do país estão no vermelho. FMI pede maior realismo aos parceiros do euro.
Medidas permitirão avançar na aplicação do programa de assistência financeira ao país
O presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade diz que Atenas está ainda a tempo de se juntar às "histórias de sucesso" dos outros quatro países alvo de resgates: Portugal, Espanha, Irlanda e Chipre. E que a agitação da crise da dívida soberana ficou "bem para trás".
Numa carta enviada pelo ministro grego das Finanças, Atenas garante que irá activar um mecanismo de contingência orçamental se falhar as metas para os excedentes primários. Bruxelas abre a porta a implementar medidas de alívio da dívida.
No dia em que o Mecanismo Europeu de Estabilidade desembolsou 7,5 mil milhões de euros para o Estado grego, o presidente da Comissão Europeia disse estar "muito satisfeito" com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Governo helénico.
O Governo grego está a avisar os europeus e o FMI de que não tem condições para implementar algumas das medidas acordadas há uma semana em Bruxelas.
O comissário europeu responsável pelo Euro prometeu mais desenvolvimentos para o dia 24 de Maio, data da próxima reunião dos ministros das Finanças da zona Euro
Tema da reunião é a situação na Grécia.
Tsakalotos anunciou pausa nas negociações.
No dia em que o ministro alemão das Finanças mostrou indisponibilidade para aliviar a dívida helénica, e em que as negociações relativas à primeira avaliação ao cumprimento grego do memorando foram suspensas, o FMI insistiu na ideia de que a dívida grega é "altamente insustentável".
O primeiro-ministro grego considera que a posição do FMI em relação ao programa de assistência financeira à Grécia "não pode ser considerada construtiva". Shäuble já respondeu e avisa que esta atitude de Tsipras "não é do interesse dos gregos".
O ministro das Finanças grego revelou ter chegado a acordo com os credores de forma a libertar a primeira tranche do terceiro programa de ajuda. A bolsa sobe mais de 3% enquanto os juros estão a deslizar para mínimos de mais de um ano.
O primeiro-ministro grego apresentou as grandes linhas do seu programa de Governo e traçou metas orçamentais para os próximos 15 meses.
O novo executivo chefiado pelo líder do Syriza já está em funções, três dias depois das eleições, e o primeiro-ministro já deixou o país para participar na cimeira europeia em Bruxelas