
Espírito Santo Property Portugal conclui pagamento de 36 milhões de euros a credores
O pagamento tanto a particulares como a entidades institucionais foi feito no âmbito do Plano Especial de Revitalização.
O pagamento tanto a particulares como a entidades institucionais foi feito no âmbito do Plano Especial de Revitalização.
A Espírito Santo Property está em PER desde 2015, com plano de pagamentos aos credores, entre os quais subscritores de papel comercial, até 2020. As prestações de 2018 e 2019 vão ser pagas em antecipação, num total de 12 milhões de euros.
O valor de créditos reclamados juntos da ESI e da Rioforte ascende a 7,3 mil milhões de euros. O valor ainda pode subir até Outubro de 2016, altura em que fecha o prazo para integrar as insolvências.
Riofeorte motivou perda de 59 milhões à data da resolução.
Era suposto terem protestado aquando da tomada de posse do novo Executivo mas não aconteceu. Contudo, esta quarta-feira, 4 de Novembro, os detentores de papel comercial voltam a mostrar o desagrado pela falta de solução.
Ainda que já rejeitada pelo Banco de Portugal, a CMVM apresentou uma solução destinada apenas a titulares de papel comercial da ESI e da Rioforte. Outros, como a da ES Property, não estão abrangidos pelos esforços do regulador, para já.
Os detentores de papel comercial consideram que o Banco de Portugal está a sacudir a água do capote: "Sendo a credibilidade da palavra do governador um dos pilares da função, foi e será um muito mau prenúncio do futuro".
Está a correr uma radiografia dos lesados do papel comercial: há 60 clientes que colocaram mais de 1 milhão de euros nestes instrumentos. A média da aplicação é, contudo, de 200 mil euros.
Os jornais nacionais desta quarta-feira, 1 de Abril, destacam ainda a confusão na contagem das eleições na Madeira e as respostas de José Guilherme ao Parlamento no caso GES.
Os investidores que adquiriram papel comercial da Espírito Santo Property (ex- ESPAR) deverão recuperar a totalidade do capital investido. Terão é de esperar cinco anos