
Apple condenada a pagar mil milhões de euros por violar patentes de universidade
Também a empresa norte-americana Broadcom foi condenada por violar quatro patentes ligadas à transmissão por 'wi-fi' registadas por uma universidade.
Também a empresa norte-americana Broadcom foi condenada por violar quatro patentes ligadas à transmissão por 'wi-fi' registadas por uma universidade.
Decisão surge depois dos EUA terem proibido empresas norte-americanas de transacionarem com a gigante chinesa das telecomunicações.
Os telemóveis da marca chinesa são os mais vendidos em Portugal e estiveram sob a ameaça de vir a deixar de ter atualizações no sistema Android.
O negócio que foi anunciado há quase dois anos colapsou devido ao chumbo do regulador chinês, numa decisão que é vista como uma retaliação à guerra comercial iniciada por Donald Trump.
A fabricante de processadores Broadcom anunciou quarta-feira uma oferta de 18.900 milhões de dólares (16.187 milhões de euros) para a compra da empresa de software CA. Os investidores não gostaram do negócio e as acções da Broadcom perderam 19% na quinta-feira, retirando-lhe cerca de 19 mil milhões de dólares (16.273 milhões de euros) em valor de mercado.
As bolsas norte-americanas regressaram aos ganhos, sustentadas pela actividade de fusões e aquisições e pelo optimismo em torno dos resultados trimestrais das cotadas do país.
Foram anunciados negócios superiores a dois biliões de dólares no primeiro semestre do ano. As fusões e aquisições estão em níveis recorde.
As empresas que mais dependem do mercado chinês estão entre as mais penalizadas, com descidas superiores a 2% no arranque da sessão.
A Casa Branca estará a ponderar a possibilidade de travar o investimento de empresas chinesas no sector tecnológico norte-americano, considerado uma área "sensível". Para tal, a administração liderada por Donald Trump admite invocar uma lei reservada para emergências nacionais, noticia esta terça-feira a Bloomberg citando fontes conhecedoras do processo.
Chegou ao fim a batalha pela compra da Qualcomm, com um desfecho expectável depois de o presidente dos Estados Unidos ter chumbado a operação.
As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, pressionadas sobretudo pelos títulos das tecnologias e da energia, com especial relevo para as petrolíferas numa sessão de queda dos preços do crude. A demissão do chefe da diplomacia dos EUA, Rex Tillerson, também mexeu com o sentimento dos investidores.
O presidente norte-americano, Donald Trump, bloqueou a oferta de 142 mil milhões de dólares da Broadcom pela compra da fabricante de microprocessadores Qualcomm.
As bolsas dos Estados Unidos continuam a ser animadas pelo abrandamento da subida dos salários no país, que afastou os receios relacionados com a inflação.
As bolsas norte-americanas estão em alta pela terceira sessão, com os investidores a aguardarem o discurso de Jerome Powell perante o Congresso, agendado para amanhã.
É a segunda vez que a Qualcomm rejeita a oferta de aquisição da Broadcom, que foi melhorada em 17%, pondo um travão àquela que seria a maior operação de sempre no sector das tecnologias.
A Broadcom vai voltar a insistir na compra da Qualcomm, depois de já ter visto recusada uma proposta. A nova oferta deverá ascender a 120 mil milhões de dólares (96 mil milhões de euros), mais cerca de 15% que a oferta anterior.