A Fitch elevou o "rating" da Brisa Concessão Rodoviária para 'A-'. 2011 tinha sido o último ano em que uma empresa portuguesa teve a sua dívida classificada na categoria 'A'.
Anúncio aponta o prazo de 28 meses para as obras que a Brisa Concessão Rodoviária vai efetuar.
A Brisa Concessão Rodoviária viu as receitas crescerem no primeiro semestre, com os proveitos das portagens a subirem com o aumento no tráfego e com a actualização das taxas de portagem.
A Fitch salienta que a recuperação do consumo em Portugal e a estabilização da economia suportaram a recuperação do tráfego da BCR, que ainda assim se situa 7% abaixo do pico de 2007.
Portagens na auto-estrada Lisboa-Cascais não sofrem aumento a 1 de Janeiro. Brisa diz que apenas 28 das 93 taxas vão ser actualizadas no próximo ano.
A agência e notação financeira reafirmou a sua classificação de BBB à Brisa, ao mesmo tempo que melhorou a perspectiva para "positiva".
Todas as auto-estradas da Brisa Concessão Rodoviária registaram aumentos na circulação até Setembro, com destaque para a CREL onde o crescimento foi de 11%.
Na passada sexta-feira, a Moody's reviu a perspectiva do "rating" nacional, de estável para positivo. Hoje, foi a vez de a agência melhorar o "outlook" da Brisa, elevando-o de estável para positiva.
As receitas de portagem da Brisa Concessão Rodoviária cresceram 8% nos primeiros seis meses deste ano, com o tráfego a subir 7,4%. A concessionária registou lucros de 48,7 milhões de euros.
A circulação na rede da Brisa Concessão Rodoviária cresceu mais de 3% no primeiro trimestre deste ano, mesmo sem os efeitos positivos da Páscoa e do ano bissexto de 2016.
O custo da emissão de obrigações a 10 anos situou-se em 2,375%, uma taxa bem inferior ao custo de financiamento da República Portuguesa.
O custo da emissão de obrigações a 10 anos deverá situar-se em 2,65%.
A BCR registou em 2016 uma subida do tráfego de 7%, quando em média na Europa o aumento foi de 3,6%. A Moody's prevê que em 2017 o tráfego nas auto-estradas com portagem e nos aeroportos europeus continue e crescer, ainda que menos do que no ano passado.
O facto de o ano passado ter sido bissexto e a abertura do Túnel do Marão contribuíram para o aumento da circulação nas auto-estradas da Brisa Concessão Rodoviária. O resultado operacional cresceu 7,5% ultrapassando os 400 milhões.
As receitas de portagem da Brisa Concessão Rodoviária cresceram 7,4% nos primeiros nove meses do ano para quase 394 milhões de euros. Os resultados líquido da empresa aumentam 17,3%.
A Brisa Concessão Rodoviária registou um aumento de 28% nos resultados líquidos para 26,7 milhões de euros no primeiro semestre. O investimento na rede concessionada ficou próximo dos 20 milhões.
