O cantor brasileiro deveria receber o Prémio Camões neste 25 de Abril, em Lisboa, mas a cerimónia de entrega foi adiada devido à pandemia de covid-19.
A entrega do Prémio Camões será remarcada para data a definir. Estava agendada para acontecer a 25 de abril deste ano.
Aquando da entrega do prémio, o presidente do Brasil deixou claro que não tinha a assinatura do mesmo entre as suas prioridades, atirando-a para o termo de um eventual segundo mandato.
O compositor e escritor brasileiro lança a nova obra "Essa Gente", um romance passado no Rio de Janeiro, que narra a vida de um escritor decadente, num vazio criativo e emocional.
Após Bolsonaro ter afirmado que não vai assinar o prémio Camões que será entregue a Chico Buarque, o artista reagiu.
O Presidente do Brasil remeteu esse assunto para 2026, ano em que terminará o seu segundo mandato, caso seja re-eleito nas eleições presidenciais de 2022.
O escritor e cronista angolano Carmo Neto considerou que a atribuição do 31.º Prémio Camões ao brasileiro é a "consagração que faltava como escritor a um ícone" da música popular brasileira.
Em nota publicada no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa descreveu o músico e escritor brasileiro como "um dos maiores da língua portuguesa".
O músico e escritor brasileiro diz que ficou "muito feliz" por seguir os passos do compatriota distinguido com o prémio em 2016.
"O seu trabalho atravessou fronteiras e mantém-se como uma referência fundamental da cultura do mundo contemporâneo", afirmaram os jurados.
O Prémio Camões será entregue ao escritor cabo-verdiano numa cerimónia a decorrer na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.
Ministro da Cultura do Brasil reagiu a críticas do escritor ao governo Temer e irritou-se com jornalistas.
