
BCP sobe mais de 10% em quatro sessões na expectativa de mais lucros
O Banco Comercial Português valorizou mais de 10% nas últimas quatro sessões, superando o desempenho dos seus pares europeus.
O Banco Comercial Português valorizou mais de 10% nas últimas quatro sessões, superando o desempenho dos seus pares europeus.
As bolsas europeias encerraram em alta, fortemente impulsionadas pela valorização das cotadas da energia em dia de novas subidas dos preços do petróleo. Já o dólar segue a negociar em baixa face aos principais congéneres, pressionado pela guerra comercial EUA-China e pela expectativa de uma nova subida dos juros directores por parte da Reserva Federal norte-americana.
A bolsa nacional valorizou pela segunda sessão consecutiva, novamente à boleia da Galp Energia e do BCP que subiram mais de 2%.
O presidente do BCP não está preocupado com o imobiliário. A questão é que Lisboa e Porto deixaram de estar apenas no mercado nacional. São mercados internacionais. Ainda assim, acredita que possa haver ajustamento nas periferias. "Mas será marginal". No geral, os banqueiros não estão preocupados com o imobiliário.
As bolsas europeias estão a subir pela quinta sessão consecutiva, o que corresponde ao maior ciclo de ganhos desde Julho. Os juros seguem em queda e o euro em alta.
As acções do BCP e da Sonae impulsionam a abertura da praça portuguesa, numa sessão que também está a ser positiva para as bolsas europeias.
Galp Energia, Navigator, Jerónimo Martins e Nos fecharam a sessão a subir mais de 1%. BCP e EDP pressionaram o índice. As bolsas foram impulsionadas nos minutos finais da sessão pela notícia de que os Estados Unidos vão propor nova ronda de negociações com a China.
A Fidelidade, detida a 100% pelo maior accionista do BCP, passou a deter mais de 4 milhões de euros em títulos de dívida emitidos pelo banco português.
A falta de progressos nas negociações entre Washington e Pequim na guerra comercial está a condicionar a evolução das bolsas europeias.
A bolsa nacional acumula quatro sessões de quedas, negociando em mínimos de dois meses e meio. Só nesta semana, em três sessões, o PSI-20 perdeu dois mil milhões de euros, penalizado pelo tombo da Navigator e pela turbulência na Turquia.
O plano estratégico do BCP prevê pagar 40% dos lucros em 2021, o mesmo "payout" que estava previsto para o próximo ano. Mas ainda não é certo que esse pagamento venha a acontecer.
Miguel Maya não antecipa falhar metas por conta do impacto da lei dos juros negativos, implementada na semana passada.
Não é muito habitual na bolsa portuguesa, mas hoje aconteceu pela quarta vez esta semana, com o PSI-20 a fechar com sinal contrário ao registado pelo Stoxx600.
Miguel Bragança e João Nuno Palma continuam a ser os vice-presidentes da comissão executiva. Já a Fosun, por Jorge Magalhães Correia, é o número dois de toda a administração, com a Sonangol a ficar com a segunda vice-presidência.
Na carta aos trabalhadores, o novo presidente executivo do BCP reafirma a vontade de compensar os cortes salariais dos trabalhadores. Lança um plano de negócio e diz que a redução de custos já não é o centro da estratégia do banco.
Os financiamentos concedidos pela CGD e BCP têm impedido a Vista Alegre Atlantis de pagar dividendos. Tal obstáculo permanecerá até 2026, adianta a empresa de porcelana.