
FMI: "É preciso resistir às pressões para regressar ao passado"
Alfredo Cuevas, chefe da missão do FMI para Portugal, afirmou que não existem riscos eleitoralistas que ponham em causa as conquistas da economia portuguesa.
Alfredo Cuevas, chefe da missão do FMI para Portugal, afirmou que não existem riscos eleitoralistas que ponham em causa as conquistas da economia portuguesa.
Portugal "era um país com uma dívida pública e privada que estavam ambas a subir naquela altura. Agora, têm estado a descer e a dívida pública recuou de 130% há dois anos para 120% do PIB".
A economista Teodora Cardoso disse hoje que o "verdadeiro teste" para a recuperação económica de Portugal virá no futuro, na forma como se mantém, e que essa é uma característica comum a crises anteriores.
A evolução das "yields" da dívida pública está a assustar os investidores, pelo que é nos juros das obrigações que os investidores vão estar hoje de olhos postos.
O Brexit deverá continuar a ser tema, esta semana, depois das novas datas propostas pela União Europeia. As atenções estarão ainda voltadas para indicadores económicos dos dois lados do Atlântico.
Executivo garante que vai continuar o esforço mas "colmatando falhas passadas".
Fundo afirma que os riscos que podem limitar o crescimento estão sobretudo do lado externo.
Fundo Monetário Internacional também acredita que o crescimento será de 2,3%.
Fundo alinha a sua estimativa com a do Governo, esperando um défice orçamental de 0,7% do PIB.
Fundo alinha a sua estimativa com a do Governo, esperando um défice orçamental de 0,7% do PIB.
O FMI avisou que subidas permanentes na despesa pública podem reduzir a margem de adaptação do país numa situação de crise.
O FMI escolheu o mexicano Alfredo Cuevas como o substituto de Subir Lall como chefe de missão para Portugal. Até aqui, Cuevas liderava a missão do Fundo para o Brasil.