Subir Lall, chefe da missão do FMI, assinou um relatório juntamente com Dmitry Gershenson e Albert Jaeger, intitulado "Da crise à convergência: traçar um rumo para Portugal"
A saída da missão permanente do Fundo em Portugal não altera, no entanto, as missões de monitorização pós-programa.
A delegação permanente do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa fecha hoje, ao fim de quatro anos em Portugal, regressando Albert Jaeger a Washington.
O representante do FMI em Portugal sublinha que o excedente externo alcançado nos últimos anos não deve ser dado como garantido. Em entrevista ao Diário Económico, deixa também avisos sobre possíveis perdas de postos de trabalho.
O CDS-PP disse esta terça-feira que reafirmou junto da troika a sua oposição a um novo agravamento dos impostos, posição transmitida na reunião dos líderes da missão com os deputados da comissão parlamentar que acompanha o programa.
A presidente da Assembleia da República recebeu esta terça-feira, durante 35 minutos, os chefes de missão da ´troika', encontro que antecedeu a reunião com a Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal.
O Fundo Monetário Internacional afirmou esta sexta-feira que a decisão do Tribunal Constitucional sobre os subsídios não terá impacto sobre o Orçamento de Estado de 2012, e que será de "particular importância" que o mesmo suceda em 2013.
Fundo reagiu à decisão do Tribunal Constitucional, lembrando que vai discutir o Orçamento para o próximo ano na quinta revisão ao programa de ajustamento de Portugal.
Albert Jaeger não vê necessidade de Portugal ter de negociar qualquer perdão da dívida com os credores privados. As declarações do representante do FMI em Lisboa foram feitas ao "The New York Times", que analisa hoje este cenário.
Os mercados financeiros estão "preocupados com Portugal", e os investidores acreditam que a dívida portuguesa será reestruturada como a da Grécia, escreve o New York Times num artigo publicado 'online' na quarta-feira.
O representante permanente do Fundo Monetário Internacional em Portugal, Albert Jaeger, voltou nesta quinta-feira a defender que o sector privado deve seguir o exemplo do sector público e aplicar reduções salariais, repetindo as palavras da 'troika' desta quarta-feira.
A criação de uma equipa permanente não sinaliza preocupação acrescida com o país, ou com a implementação do programa, garante o FMI que explica que este é um procedimento habitual.
