
Antigo embaixador angolano apresenta queixa-crime em Portugal para investigar Justiça
"Surpreende-me muito mais a corrupção em Portugal, que a corrupção em Angola", afirma Adriano Teixeira Parreira.
"Surpreende-me muito mais a corrupção em Portugal, que a corrupção em Angola", afirma Adriano Teixeira Parreira.
O antigo embaixador de Angola Adriano Teixeira Parreira apresentou junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal uma queixa-crime em que pede para investigar "lamaçal entre as justiças angolanas e portuguesa".
O Ministério Público arquivou os processos em investigação que envolviam o vice-presidente angolano Manuel Vicente, e as suspeitas contra a empresa Portmil e Higino Lopes Carneiro, governador da província de Kuando Kubango. Segundo o DN, no despacho de arquivamento, o procurador Paulo Gonçalves manifesta a intenção de "desanuviar o clima de tensão diplomática".
Decisão do Ministério Público foi tomada segunda-feira.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) arquivou o inquérito que envolvia Manuel Vicente, vice-presidente de Angola, Higino Carneiro, governador da província de Kuando Kubango e a Portmill, accionista do BESA. Este inquérito foi instaurado após denúncia de transacções financeiras em bancos e instituições financeiras portuguesas.