
Fosun não vai investir noutros sectores em Portugal
A aposta da Fosun em Portugal é o reforço da presença nos sectores onde está já com a Fidelidade, BCP e Luz Saúde. Nada há em cima da mesa para outras áreas de actividade, diz Magalhães Correia.
A aposta da Fosun em Portugal é o reforço da presença nos sectores onde está já com a Fidelidade, BCP e Luz Saúde. Nada há em cima da mesa para outras áreas de actividade, diz Magalhães Correia.
A Fidelidade, detida a 100% pelo maior accionista do BCP, passou a deter mais de 4 milhões de euros em títulos de dívida emitidos pelo banco português.
Miguel Bragança e João Nuno Palma continuam a ser os vice-presidentes da comissão executiva. Já a Fosun, por Jorge Magalhães Correia, é o número dois de toda a administração, com a Sonangol a ficar com a segunda vice-presidência.
A Fidelidade vai avançar para uma emissão de dívida subordinada. A hipótese estava já em aberto, por ter ficado por receber 378 milhões de euros em prestações suplementares entregues pela Fosun.
Não vai pagar dividendos, mas a Luz Saúde propõe dar aos colaboradores e administradores executivos 630 mil euros dos lucros.
Com uma votação favorável de 98,799 % dos accionistas, a Luz Saúde vai perder a qualidade de sociedade aberta. A Fidelidade oferecerá 5,71 euros por cada acção dos accionistas que não votaram favoravelmente.
A Fidelidade assinou um acordo para a compra, mas a operação ainda está sujeita à aprovação do regulador do Peru.
Jorge Magalhães Correia reitera que a Fosun pode reforçar a sua participação no BCP. O partner do grupo chinês, que preside à Fidelidade, mostrou-se, em declarações à Bloomberg, satisfeito com o investimento. No mesmo dia em que a Sonangol afirmou que o banco era estratégico.
A Caixa Geral de Depósitos renovou o acordo de prestação de serviços seguradores da Fidelidade, de que é accionista, através da sua rede. As remunerações a pagar pela seguradora ao banco vão subir de forma faseada.
As seguradoras poderão vir a aproveitar a transformação tecnológica, por estarem mais desenvolvidas do que os bancos, defende o presidente da Fidelidade. Mas há um problema: não têm sido eficientes.
A estratégia de crescimento do grupo de saúde liderado por Isabel Vaz impede, há anos, a distribuição de remuneração aos accionistas. Uma posição que tem recolhido o acolhimento do principal dono, a Fidelidade.
A Fidelidade comprou o Palácio Broggi, em Milão, confirmou ao Diário Económico Jorge Magalhães Correia, presidente da seguradora. A Reuters avançou que o edifício tinha sido adquirido por 345 milhões de euros.