Um pequeno adesivo do tamanho de um dedo com 400 microagulhas, feitas de açucares e proteínas, foi colocado em ratinhos de laboratório que criaram anticorpos em duas semanas. Investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh aguardam autorização para testes em humanos.
Testes de vacina contra a covid-19 em animais com sucesso nos EUA
Investigadores de todo o mundo correm contra o tempo para conseguir descobrir uma vacina contra o novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil. E se a solução estiver não numa agulha, mas num pequeno adesivo do tamanho de um dedo com 400 microagulhas, feitas de açucares e proteínas?
Segundo revelaram investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, no estudo publicado na revista médica de acesso aberto EBioMedicine, a vacina conseguiu criar anticorpos contra o SARS-CoV-2 em animais ao fim de duas semanas. As agulhas, garantem os autores da investigação já revista pelos pares, injetam o material no corpo e desaparecem - num processo indolor que será semelhante a pressionar um velcro contra a pele.
Apesar do método menos convencial, a PittCoVAcc (Vacina do Coronavírus de Pittsburgh) funciona de maneira tradicional: injeta pedaços do vírus enfraquecido no organismo, de maneira a desenvolver anticorpos. Assim, quando a pessoa for infetada, o sistema imunitário está preparado para impedir os danos.
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