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A PME que desafia o setor dos combustíveis

Distinção com Prémio SME EnterPRIZE reforçou a credibilidade da Eco-Oil, que continua a crescer com o EcoGreen Power — um combustível sustentável produzido a partir dos resíduos oleosos gerados pelos navios.

A Eco-Oil recebeu uma menção honrosa na terceira edição do prémio SME EnterPRIZE
26 novembro 2025 21:20

Um ano depois de receber uma menção honrosa na terceira edição do prémio , a Eco-Oil continua a afirmar-se como um caso singular de economia circular aplicada ao setor marítimo e industrial. Fundada em 2001, a empresa sediada na Mitrena, em Setúbal, tornou-se pioneira ao transformar resíduos oleosos MARPOL em combustível sustentável — o EcoGreen Power.Para Nuno Matos, diretor-geral da empresa, o prémio trouxe algo essencial: credibilidade num mercado altamente competitivo. “Este prémio foi mais uma distinção que nos acrescenta confiança. Para uma PME que concorre com os gigantes do setor dos combustíveis, esta validação técnica e científica faz diferença”, afirma. “As PME não têm as mesmas armas das grandes empresas. A credibilidade é crítica”, relembra.

Neste contexto, o EcoGreen Power continua a ganhar quota de mercado, sobretudo junto de indústrias que procuram soluções reais para reduzir emissões sem alterar equipamentos. “O nosso combustível substitui diretamente a nafta e outros combustíveis pesados”, explica Nuno Matos. “Os equipamentos que consomem combustível fóssil conseguem consumir o nosso — e, em muitos casos, até com ganhos de rendimento.”

Com a certificação ISCC (International Sustainability Carbon Certification) de ter 99% menos emissões do que o combustível fóssil equivalente, o EcoGreen Power está já a ser utilizado por setores como a alimentação, os laticínios, a construção e a indústria cimenteira. Desta forma, resíduos que antes eram um problema passam a ser uma fonte de energia limpa. “A nossa taxa de circularidade é agora de 99%. Só 1% dos resíduos não são reciclados ou devolvidos ao ambiente depois de descontaminados”, sublinha Nuno Matos.

PME num mundo de gigantes

O crescimento da empresa, contudo, não está isento de obstáculos. “Os nossos concorrentes têm infinitamente mais recursos — económicos, tecnológicos e de investigação”, reconhece o diretor-geral. “Competimos com empresas fossil-based, mas temos uma proposta de valor diferente: trazemos sustentabilidade.” Para o diretor-geral, apostar na transição energética não é opcional para quem quer sobreviver. “A sustentabilidade não é uma alternativa. É a única forma de as pequenas empresas se manterem no mercado”, garante e acrescenta: “Para além disso, hoje, o talento também procura propósito. O nosso posicionamento na sustentabilidade ajuda-nos a atrair jovens qualificados, mesmo sendo uma PME.”

A acrescentar ao impacto ambiental, a Eco-Oil vê benefícios empresariais claros na aposta sustentável. “Entregar ao cliente uma vantagem objetiva no âmbito da transição energética é fundamental”, diz Nuno Matos. “Os nossos clientes reduzem emissões e não precisam de investir em novos equipamentos.” O gestor reforça ainda que projetos sustentáveis facilitam o acesso ao financiamento. “Hoje, no Portugal 2030 e noutros programas, um projeto que incremente a sustentabilidade tem muito mais hipóteses de ser financiado”, afirma.

Descarbonizar a indústria

A fábrica da empresa em Setúbal tem atualmente capacidade para processar 370 mil toneladas de resíduos, colocando a Eco-Oil entre as cinco maiores unidades europeias do setor. Mas a ambição não fica por aqui. “Queremos continuar a crescer na nossa capacidade de resposta, atender mais clientes e expandir o nosso negócio para outros setores e soluções”, afirma o diretor-geral.

O caminho é claro: “Vamos continuar a trabalhar para produzir um combustível sustentável que auxilie a transição energética da indústria.” A distinção SME EnterPRIZE reforçou essa trajetória. “É um motivo de grande orgulho e um reconhecimento do impacto positivo que estamos a gerar. O júri deste prémio tem um nível de excelência que nos deu credibilidade acrescida”, sublinha Nuno Matos. 

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