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MaisIdadeMais: um retrato de gerações que aprendem a envelhecer

Criado pelo Grupo Ageas Portugal, em 2023, o plano integrado MaisIdadeMais reúne especialistas e rostos conhecidos que refletem sobre o envelhecimento ativo. Esta edição mostrou que envelhecer é um exercício de futuro e consciente.

Teresa Guilherme, embaixadora do MaisIdadeMais
19 novembro 2025 15:20

Desde 2023 o plano afirma-se como um espaço de reflexão sobre o envelhecimento ativo em Portugal. Promovido pelo Grupo Ageas Portugal, e com uma proposta de valor integrada, esta proposta de valor tem trazido o tema para o centro da discussão pública, reunindo diferentes gerações num debate onde se cruzam ciência, experiência, métricas e emoção. A edição deste ano confirmou que envelhecer é um assunto de todos e que o diálogo ganha força quando é vivido com naturalidade.

2025 marca também a estreia da série “FelizIdade com...”, conduzida por Teresa Guilherme, onde figuras públicas partilham a sua visão e hábitos de envelhecimento ativo. Ao longo de quatro conversas – com Júlio Isidro, Maria de Belém, Justa Nobre e Alice Vieira –, foram reveladas diferentes formas de encarar o tempo, unidas por um mesmo denominador: a curiosidade e a vontade de continuar a fazer parte do presente. “Tenho 80 anos e continuo a fazer rádio. O segredo é manter a curiosidade e não ter medo de envelhecer”, contou Júlio Isidro, enquanto Maria de Belém trouxe uma reflexão cívica e social: “Temos de preparar a sociedade para envelhecer com dignidade. Isso exige políticas, mas também uma mudança cultural.”

Já Justa Nobre, habituada a maratonas de trabalho, mostrou que o envelhecimento também é adaptação: “Na cozinha, como na vida, há de tudo. É preciso saber ajustar-nos.” E Alice Vieira resumiu: “Não se trata de envelhecer bem. Trata-se de continuar a gostar do que fazemos, mesmo que já não seja à mesma velocidade.”

As serviram de prelúdio ao debate que encerrou a edição deste ano. O encontro marcou a apresentação pública do Barómetro Gerações em Movimento, um estudo desenvolvido pela Ipsos Apeme em colaboração com o Grupo Ageas Portugal que traça o retrato intergeracional dos portugueses e da forma como vivem, percecionam e se preparam para envelhecer.

Na abertura, Luís Menezes, CEO do , destacou a necessidade de transformar o envelhecimento num projeto coletivo: “Daqui a 20 anos, a taxa de substituição será de 38%. Ou seja, quem estiver a receber mil euros e se reformar nessa altura, só receberá 380 euros. Temos de começar já a preparar-nos.” O responsável reforçou ainda que a longevidade não é apenas um desafio demográfico, mas também cultural. “Ninguém gosta de ouvir falar de envelhecimento, é preciso encontrar novas palavras e outras formas de o encarar”, referiu.

As conclusões do Barómetro Gerações em Movimento foram apresentadas durante o painel e destacam diferenças claras entre faixas etárias e perceções de futuro. A geração Z é a que mais poupa, embora sem objetivos definidos. Os millennials vivem entre a preocupação com o futuro e o peso das despesas do presente, enquanto a geração X enfrenta maior pressão financeira e emocional, dividida entre cuidar de pais e filhos. O estudo mostra ainda que, em todas as idades, a literacia financeira é reduzida e a confiança no sistema de proteção social limitada, o que reforça a importância de preparar a longevidade de forma consciente.

Nelson Machado, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal, sublinhou que “o envelhecimento é um processo inevitável, mas a forma como o vivemos é uma escolha que depende de conhecimento, preparação e atitude”.

Já Teresa Guilherme sintetizou o espírito intergeracional do encontro no fecho: “Envelhecer cruza-se com o nosso dinheiro, a nossa autonomia e a nossa dignidade. Essa preparação começa cedo e acompanha todas as idades.” Entre dados e testemunhos, a edição de 2025 do MaisIdadeMais mostrou que o envelhecimento é um desafio coletivo e uma responsabilidade partilhada.