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Gestores procuram destravar carreiras

Recrutadores garantem que a formação pode ser a diferença entre ficar parado ou acelerar para novos desafios profissionais, mas não é a solução para todos os problemas.

Formação e contactos geram oportunidades profissionais
25 setembro 2025 09:21

Um candidato bem preparado distingue-se não apenas pelo currículo, mas pela forma como comunica segurança, visão e domínio das tendências que moldam o futuro dos negócios. Para Pedro Borges Caroço, head da , o impacto da formação executiva é inequívoco, já que “os candidatos ficam mais bem preparados e aumenta, substancialmente, a probabilidade de alcançar a posição que ambicionam.” Já Bernardo Samuel, diretor de recrutamento permanente na , reforça que “estes programas permitem aos executivos aumentar de forma significativa a sua rede de contactos, gerando assim maiores oportunidades profissionais”.

Mais do que diplomas, a formação executiva traduz-se em impacto direto na forma como os gestores se apresentam ao mercado. As entrevistas tornam-se mais consistentes, com discursos que incluem tendências setoriais, inovação e estratégia, aspetos que são valorizados pelos recrutadores e determinantes em processos de seleção competitivos.

Os especialistas de recrutamento apontam um conjunto de competências transversais que hoje são vistas como essenciais. Pedro Borges Caroço destaca a “inteligência emocional, a liderança adaptativa, a gestão eficiente do tempo e a capacidade de resolução de problemas”, a par da valorização da diversidade e do pensamento estratégico no contexto digital.

Por sua vez, Bernardo Samuel acrescenta outras exigências que moldam o perfil do líder moderno, como “agilidade, pensamento crítico, visão estratégica e a capacidade de liderar com empatia.” Em comum está a necessidade de equilibrar competências humanas e estratégicas, num contexto em que a resiliência e a flexibilidade são cada vez mais valorizadas pelas organizações.

Em Portugal, a urgência destas competências é transversal, mas a necessidade é particularmente evidente em setores como TI, saúde, banca, turismo e indústria. Como sublinha Pedro Borges Caroço, a preparação de líderes intermédios nestas áreas é urgente não apenas para impulsionar o crescimento económico, mas também para promover transformação cultural e maior abertura à inovação.

Estes programas permitem aos executivos aumentar de forma significativa a sua rede de contactos, gerando assim maiores oportunidades profissionais. Bernardo Samuel, diretor de recrutamento permanente da Adecco

Onde falham os executivos

Se a procura é clara, também existem riscos para quem encara a formação executiva como uma solução automática. Bernardo Samuel alerta que “o maior risco é olhar para a formação como o único ponto de aposta”, defendendo que o verdadeiro valor reside na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e na capitalização da experiência profissional prévia.

Na mesma linha, Pedro Borges Caroço considera que o erro mais comum é acreditar que o curso, por si só, garante um lugar. “Para maximizar este investimento, é fundamental estruturar um plano sólido de aproximação ao mercado, tirar partido do networking adquirido, alinhar expetativas realistas e definir uma estratégia clara de progressão.” Ou seja, a formação executiva deve ser vista como um catalisador, mas exige compromisso, reflexão estratégica e uma visão de longo prazo por parte de quem a procura.

Para quem já ocupa funções de liderança, os programas executivos funcionam como um espaço de reinvenção e atualização. Pedro Borges Caroço sublinha que este investimento potencia a realização pessoal e profissional, reforçando a visão estratégica e competências de gestão de equipas. Já Bernardo Samuel recorda que estas formações ajudam a “desafiar hábitos e rotinas” e podem abrir perspetivas em áreas emergentes como ESG, ética digital, automação ou inteligência artificial.

Para maximizar este investimento, é fundamental estruturar um plano sólido de aproximação ao mercado, tirar partido do networking adquirido, alinhar expetativas realistas e definir uma estratégia clara de progressão. Pedro Borges Caroço, head da page executive em Portugal

Escolher o programa certo

Na hora de escolher, estes especialistas de recrutamento recomendam que se comece pelos objetivos. Bernardo Samuel recomenda clarificar se o gestor procura evoluir na função atual, reposicionar-se ou mudar de setor. A partir daí, devem ser avaliados fatores como reputação académica, currículo, taxa de sucesso dos alumni e apoio na evolução futura. Da mesma forma, Pedro Borges Caroço reforça a importância de alinhar o curso com a experiência prévia do gestor e de encarar a escolha como uma jornada transformadora, mais do que como um mero passo curricular. Os recrutadores confirmam que quem aposta nesta via sai fortalecido, não só no acesso a novas funções, mas sobretudo na forma como se apresenta e influencia o mercado.