Formação executiva com prática real e visão global
Iscte Executive Education redefine-se para acompanhar a velocidade da transformação empresarial.
José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, explica que a definição dos públicos-alvo é apenas o ponto de partida. “O ideal, em teoria, seria não ter essa segmentação tão rígida porque a aprendizagem cruzada é essencial e muito enriquecedora. Porém, sabemos que os executivos mais seniores procuram aprofundar a sua visão estratégica”, explica o docente. Já os empreendedores necessitam de programas mais vocacionados para inovação, criação e validação de modelos de negócio e para a adaptação constante às dinâmicas do mercado”, informa. A personalização da oferta é sustentada por uma monitorização constante do que se passa no mundo empresarial e académico, sendo a atualização contínua. “Temos uma equipa de desenvolvimento pedagógico que acompanha as tendências globais e faz benchmarking permanente. Não somos futurólogos, mas sabemos onde investir em Inteligência Artificial, GenAI, ESG, dados e liderança adaptativa”, acrescenta José Crespo de Carvalho. Não se trata apenas de adaptar conteúdos, mas de integrar novas ferramentas na estrutura dos programas. “Incorporamos estas tendências de forma prática: criamos módulos específicos e integramo-los transversalmente em todos os programas. A IA e a análise de dados, por exemplo, são apresentadas não só como ferramentas, mas como elementos que moldam estratégia”, justifica o presidente do Iscte Executive Education. A filosofia da escola assenta no conceito Real Life Learning, no qual sobressai o equilíbrio entre teoria e prática, mas com uma inclinação óbvia para o hands-on. “A teoria é necessária como base de enquadramento, mas só a prática garante absorção efetiva e aplicabilidade. Por isso usamos casos reais, projetos práticos e parcerias com empresas”, assume o docente. O reforço da experiência é feito também através de inovação pedagógica. De acordo com este responsável, a gamificação permite simular cenários de alta complexidade, gerar engagement e reforçar a tomada de decisão. O blended learning é hoje inevitável por aliar a flexibilidade do online à riqueza das interações presenciais, enquanto o project-based learning é outra âncora, que permite aos participantes aplicarem conceitos em projetos concretos, muitas vezes alinhados com desafios reais das suas próprias organizações.