As bolsas ajudam a custear os estudos. Em Portugal, há bolsas de muitos tipos. Algumas são financiadas pelas autarquias locais, outras atribuídas por instituições privadas. Também existem as chamadas Bolsas de Mérito, que premeiam o aproveitamento excecional, independentemente dos  rendimentos, e as  Bolsas de Mobilidade, caso do programa +Superior, que incentiva a mobilidade de estudantes para universidades de regiões com pouca densidade populacional, e do programa Erasmus, para o estrangeiro. Todos os atingidos por um nível de incapacidade igual ou superior a 60% podem recorrer a bolsas próprias.

A grande fatia das bolsas de estudo para os graus de licenciatura e mestrado é, no entanto, concedida pelo Estado, através da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). O candidato tem de cumprir critérios: ser português ou estrangeiro a residir em Portugal; estar matriculado com um mínimo de 30 ECTS; não dever dinheiro ao Estado; ter um rendimento do agregado familiar igual ou inferior a 16 vezes o IAS (Indexante de Apoios Sociais). Não pode ser detentor de património mobiliário superior a 240 vezes o IAS, nem de património imobiliário superior a 600 vezes o IAS. De referir que só tem direito a bolsa quem se candidatar a um nível superior do seu grau académico. Isto é: um licenciado pode fazer uma candidatura a bolsa de estudo para mestrado e por aí fora.

No ano letivo que está a terminar, mais de 80 mil jovens são bolseiros do Estado, o maior número de sempre, de acordo com a DGES.