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Medicina e Engenharia no topo

O Top 10 das notas mais altas é dominado pela área das Ciências e pelas Universidades de Lisboa e Porto

16 junho 2023 11:46

Medicina voltou a ser, no último ano letivo, o curso com nota de entrada mais alta no ensino superior, quebrando a hegemonia da Engenharia a que se vinha assistindo nos últimos tempos. Em 2022/2023, o último aluno a ser colocado no mestrado integrado de Medicina do ICBAS, da Universidade do Porto, registou 18,9 valores. Dois outros cursos de Medicina — Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Universidade do Minho — figuram no Top 10 das médias mais altas, com 18,72 e 18,58 valores, respetivamente.

Nos dez cursos com nota de colocação mais alta, metade são de Engenharia. Dois, em particular, são do Instituto Superior Técnico: Engenharia Aeroespacial, com 18,85 de nota mínima, segundo no podium, e Engenharia Física Tecnológica, com 18,78 valores, terceiro. A maior Escola de Engenharia do país, que integra a Universidade de Lisboa, teve nesta lista um terceiro curso: Matemática Aplicada e Computação, em que o último aluno colocado exibiu 18,7 de média.

No ano passado, de forma geral, as médias de acesso ao ensino superior desceram ligeiramente, aumentando, contudo nas áreas de economia e gestão, que ainda assim não disputam o Top 10. Neste grupo e por universidades, o destaque foi para a Universidade do Porto, com cinco cursos a atraírem metade das médias mais altas do secundário. Além dos já referidos dois mestrados integrados de Medicina, figuram no grupo os cursos de Engenharia e Gestão Industrial e de Bioengenharia, ambos ministrados na FEUP, a outra grande escola de Engenharia do País localizada na zona Norte, com 18,73 e 18,65, respetivamente. A Arquitetura também brilhou. Com 18,55 valores, o curso da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto é o primeiro da área das Artes a entrar no Top 10.

Na Universidade do Minho, Engenharia Aeroespacial, uma estreia no ano letivo que agora finda, também andou entre os primeiros, com os seus 18,62 valores mínimos de colocação.

No outro prato da balança, há a registar 26 cursos a que não se candidatou nenhum aluno. Todos à exceção de dois foram em institutos politécnicos. Em muitos casos, os concursos especiais resolvem este problema.

As propinas

O valor máximo das propinas para o 1.º ciclo do ensino superior está fixado nos 697 euros e todos os estudantes pagam o mesmo independentemente do seu rendimento per capita. O valor da propina varia para o estudante internacional. As instituições privadas têm as suas próprias normas e são elas que decidem os valores das propinas, as quais podem, inclusive, variar de curso para curso dentro da mesma instituição. Estas propinas têm sempre um valor muito superior ao estabelecido para as instituições públicas.

Bolsas de estudo

O limiar de elegibilidade para uma bolsa de estudo será alargado a partir de setembro de 2023, passando a fixar-se nos 10.548,16 euros de rendimento per capita. O anúncio foi feito pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na Assembleia da República, a 7 de março. Elvira Fortunato revelou que no último ano letivo o total de estudantes bolseiros rondou os 80 mil. O aumento do número está relacionado com o alargamento do limiar de elegibilidade, que aumenta o universo de abrangidos.

No ensino superior privado, várias instituições concedem Bolsas de Mérito. Muitas vezes, estas bolsas podem pagar todo um ano letivo de propinas, pelo que se estás a ponderar candidatar-te a uma privada, é um fator a ter em conta, principalmente se tiveres uma média elevada.

Estudar no privado

Se pretendes candidatar-te a uma instituição de ensino superior privada, o teu processo de candidatura terá de ser realizado junto da mesma. Tem em atenção que o calendário de candidatura para uma instituição privada é diferente do calendário para as instituições públicas. Deves consultar no site da instituição quais os prazos e documentos necessários para apresentares a tua candidatura.