A Universidade de Aveiro (UA) faz parte da aliança Universidade ECIU, projeto-piloto financiado pelo programa europeu Erasmus ao abrigo da ação "Alianças de Conhecimento/Universidades Europeias", que visa fomentar "parcerias transnacionais que se tornarão nas universidades do futuro, ao promover a identidade e os valores europeus e revolucionar a qualidade e a competitividade do ensino superior europeu", segundo termos da organização.
A UA é pioneira em novas metodologias de ensino-aprendizagem, não poupa esforços no enriquecimento de competências do seu corpo docente e de formação diversa disponibilizada aos discentes, assim como no reajuste da sua oferta formativa às necessidades atuais e às antecipáveis do amanhã. A instituição registou uma taxa de colocação (colocados/vagas) superior a 10 por cento na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso 2020/21, facto compaginável com o crescimento do número de estudantes nos cursos de 1.º e 2.º ciclo que tem vindo a ocorrer nos últimos anos e com a posição em rankings como, por exemplo, Times Higher Education Europe Teaching Rankings 2019 (UA surge na posição 51 a 75).
Organização promove troca de saberes
A conquista, nos últimos anos, de bolsas do Conselho Europeu de Investigação (ERC, na sigla em inglês), as mais prestigiantes e vultosas bolsas de apoio à atividade científica na União Europeia, por cinco investigadores da UA (João Mano, Mara Freira, Luís Mafra, Nuno Silva e Sónia Cruz) é um sinal relevante da evolução da investigação nesta instituição. A escolha de João Rocha, diretor do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, para coordenar este ano o painel de avaliação das prestigiadas Consolidator Grants do European Research Council (ERC), PE11 Materials Engineering, é outra prova da progressiva notoriedade internacional do trabalho científico feito em Aveiro.
Estes e outros acontecimentos, bem como a publicação regular dos avanços científicos nas mais prestigiadas publicações internacionais, levaram a instituição destacar-se, em poucos anos, nos lugares cimeiros dos mais importantes rankings internacionais que avaliam a qualidade das instituições do ensino superior. Assim, a UA é considerada uma das mais inovadoras universidades nacionais, conhecida pela sua qualidade de ensino e investigação com forte pendor na cooperação com o tecido empresarial.
A sua organização e estrutura matricial, que integra os subsistemas de ensino universitário e politécnico, favorece a harmonia entre o ensino e a investigação, traduz-se na permanente interação entre unidades, serviços e demais estruturas, privilegiando a interdisciplinaridade e a flexibilidade. Favorece também a promoção, a gestão por atividades e objetivos e a abertura à sociedade com estreita ligação ao meio empresarial envolvente.
Entre as 200 melhores do mundo em sustentabilidade
O campus em Aveiro, já considerado um museu de arquitetura contemporânea ao ar livre, sendo também este um fator de peso na escolha que muitos estudantes nacionais e internacionais fazem, alia-se às estratégias adotadas no âmbito da sustentabilidade. A UA destaca-se, nesta temática, posicionando-se entre as 200 melhores Instituições de Ensino Superior (IES) do mundo face aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, de acordo com a mais recente edição do THE Impact Ranking.
A UA tem sabido distinguir-se e afirmar-se pela relação que estabelece com a sociedade e com a região. O desafio fundador, de ser uma universidade inovadora e aberta à sociedade, tem sido e continua a ser uma prioridade, contribuindo de forma inquestionável para o desenvolvimento regional. A forte interação com o tecido económico e social, bem como com as autoridades públicas locais e regionais, na formação e investigação orientada para a economia regional e para as necessidades societais, foi promovida através de uma abordagem inovadora e transversal às várias áreas científicas. Destacam-se, a este nível, a criação e a atividade do Parque de Ciência e Inovação (PCI), a incubadora – UA Incubator –, o trabalho da UACoopera (unidade que apoia a valorização do conhecimento e a transferência de tecnologia) e a criação das dez Áreas de Cooperação (Agroalimentar, Artes e Culturas, Educação, Energia e Ambiente, Floresta, Mar, Produtos e Processos Industriais, Saúde, Territórios, Desenvolvimento e Habitat e TICE). Com âmbitos de trabalho diferentes, estas estruturas atraem e fixam empresas, apoiam o desenvolvimento de ideias de negócio e de novos projetos de colaboração e cocriação, em estreita articulação com a UA.