O politécnico privado ou a universidade privada é uma opção ao dispor do candidato. A oferta do privado e cooperativo para o ano letivo 2025/2026 soma 24.980 vagas, mais 956 do que em 2024. A maioria, 18.831, diz respeito ao regime geral de acesso (excluindo a Universidade católica), mais 902 do que no ano passado, e as restantes aos concursos especiais.
O setor privado e cooperativo e o regime Concordatário, esfera em que se insere a Universidade Católica Portuguesa, funcionam de forma diferente do regime público. O candidato que optar por uma dessas vias deverá consultar o website da instituição pretendida para se informar das condições. Um aspeto que distingue o público e o privado é a propina. No privado, cada instituição estabelece o seu valor, que pode variar de curso para curso dentro da própria instituição. Ao contrário, no público existe um valor mínimo e um valor máximo estabelecido pela Lei do Orçamento do Estado. Congeladas desde a pandemia de covid-19, as propinas no Ensino Superior não podem ir além dos 697 euros anuais.
Em Portugal existem cerca de 60 estabelecimentos de ensino privado e cooperativo, dos quais duas dezenas de natureza universitária e o restante de cariz politécnico. Estão localizadas essencialmente nas grandes Lisboa e Porto, estendendo-se até às áreas de influência de Braga e Guimarães. Em Portugal, o privado é frequentado por cerca de 90 mil alunos, nos ciclos de estudo conferentes de grau, na sua maior parte cursos do primeiro ciclo, Segundo a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), nos últimos 25 anos, meio milhão de portugueses fez a sua formação superior numa universidade ou politécnico privado. Os documentos exigidos no privado e cooperativo não são muito diferentes do público: Ficha ENES, emitida no ano em que é apresentada a candidatura, cartão de cidadão e fotografia.