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Dicas e experiências dos Irmãos Borges

Luís Filipe Borges e Alexandre Borges cresceram na Terceira. São as pessoas indicadas para falar das ilhas, que tão bem conhecem

02 julho 2020 10:28

Naturais de Angra do Heroísmo, capital da ilha Terceira, os irmãos Alexandre Borges e Luís Filipe Borges partilham connosco o que mais gostam no seu arquipélago. Locais a conhecer, coisas a fazer, o que comer, o que ouvir, onde mergulhar, experiências a ter... enfim. Venha fazer esta viagem, vale a pena.

Luís Filipe Borges

Onde ir:

a qualquer uma das nove ilhas, se possível a todas. Se não, mesmo que escolha apenas uma, o fundamental é ir com tempo. Os Açores não se veem em escapadinhas. Vivem-se.

Onde comer:

Botequim Açoriano, gastronomia e cultura em Rabo de Peixe, São Miguel. Espaço em Cena, fusão e tertúlia, Santa Maria. Cella Bar, o restaurante-bar mais bonito do mundo, Pico. Aldeia da Cuada, estão por inventar os adjetivos, Flores.

Uma livraria:

Letras Lavadas, em Ponta Delgada, São Miguel.

Uma paisagem:

Poço da Ribeira do Ferreiro, após um trilho de poucos quilómetros, Flores.

Uma cidade:

Angra do Heroísmo, Património Mundial, duas vezes capital do reino, ilha Terceira.

Música:

Cristóvam, Sara Cruz, Romeu Bairos, Pedro Lucas, do Atlântico para o mundo.

Humor:

a página "Fãs do Tiaguim", quase 60 mil seguidores no Facebook, criada para homenagear o trabalho do diretor regional da Saúde durante a pandemia.

Dicas pouco habituais:

fazer os 18 quilómetros entre Pico e São Jorge de jet ski; visitar a Gruta das Torres (uma das maiores do mundo), Pico; conhecer a história dos impérios da Terceira; viver o Carnaval da Graciosa (se tiver três meses para dispensar); fazer uma peregrinação com os romeiros de São Miguel; banhos de sol em Porto Pim, Faial; nadar entre os ilhéus das Cabras; tocar no ponto mais ocidental da Europa (ilhéu de Monchique, Flores); visitar os baldios (terras que são de todos), no Corvo; provar o café dos Nunes, numa das mais de 70 fajãs de São Jorge; descobrir a literatura açoriana – com muitos dignos herdeiros de Antero, Natália, Nemésio.

Uma série:

Mal-Amanhados – Os Novos Corsários das Ilhas, série de 10 episódios de 55 minutos sobre o arquipélago, que está disponível na RTP Play. Trata-se da estreia de Luís Filipe Borges como produtor. Não resistiu a "puxar brasa à sua sardinha". Fez muito bem!

Alexandre Borges


As águas férreas em São Miguel (Grupo Oriental)

Os Açores são uma terra que também é água – e não há lugares que melhor façam essa síntese do que as piscinas de água férrea. Porque restaurantes, hotéis e praias é coisa que há em toda a parte; lagoas, flores, matas e paisagens bonitas estão sempre no campo de visão em qualquer recanto dos Açores – mas poder mergulhar verdadeiramente em tudo isto só na Poça da D. Beija, na Caldeira Velha, no Parque Terra Nostra ou nas Termas da Ferraria. É uma experiência religiosa sem deus. Água quente, castanha, que faz tão mal aos fatos de banho como bem à pele, ao reumatismo e, sobretudo, à cabeça.

As festas populares na ilha Terceira (Grupo Central)

Dizem que os Açores são oito ilhas e um parque de diversões: a Terceira. Há que experimentar. As festas Sanjoaninas, em Angra, e as da Praia, em agosto, são das maiores do País, mas apenas o princípio. O verdadeiro viajante deverá aventurar-se nas festas do Divino Espírito Santo, nas das freguesias, nos bailinhos de Carnaval ou no "menino mija". Tipicamente, envolvem convites para comer em casa de pessoas que não conhecemos e aspirantes a toureiros em largadas de rua. Misturam, com uma beleza e sinceridade comoventes, o sagrado e o profano. Não se admire de ser servido pelo padre na tasca da paróquia ou de ver os vestidos mais colantes nas procissões mais solenes.

O pôr do Sol nas Flores (Grupo Ocidental)

O Sol é o mesmo para o planeta inteiro e deveria pôr-se da mesma maneira em toda a parte – mas não. Qualquer coisa acontece na costa oeste das Flores, o ponto mais ocidental da Europa, que o faz parecer mais dourado e derradeiro. As Flores são para conhecer inteiras, mas, ao fim da tarde, caminhe para aquele lado da ilha. Aprecie a cascata do Poço do Bacalhau, mergulhe na zona balnear da Fajã Grande, uma das poucas da ilha, e coma qualquer coisa no Maresia, ao som da música sempre boa, escolhida pelo proprietário, o fotógrafo Jorge Brilhante, enquanto vê mais um dia desaparecer atrás do ilhéu de Monchique.