Pode entrar na água de cabeça ou de prancha debaixo do braço. Há quem vá para mergulhar entre grutas e formações vulcânicas. Outros seguem as rotas dos cetáceos. Seja como for, nos Açores é obrigatório molhar-se!
Mergulho com tudo
As águas são limpas, ricas em vida marinha e acessíveis. Há pontos de mergulho como o Banco Princesa Alice, a poucos quilómetros do Pico, onde é possível nadar com jamantas, frequentemente vistas a deslizar calmamente, e, com alguma sorte, observar tubarões-azuis. O ambiente vulcânico dá origem a formações subaquáticas, como grutas e paredes, que tornam os Açores num local atrativo para mergulho. Quem não tem experiência pode optar pelo batismo de mergulho ou pelo snorkeling, muito procurados e sempre acompanhados por instrutores locais.
Cetáceos a poucas milhas da costa
A observação de cetáceos é outro dos pontos altos, com mais de 20 espécies diferentes identificadas regularmente. Baleias, golfinhos e cachalotes são avistados quase todo o ano, especialmente em São Jorge, Pico e Faial. As saídas para observação são feitas em embarcações pequenas e por guias especializados que conhecem bem os hábitos e as rotas destes animais.
Surf sem multidões
Quem procura ondas de qualidade e praias sem filas encontra na praia de Santa Bárbara, em São Miguel, o spot com ondas longas e potentes, ideais tanto para quem procura desafios como para quem quer simplesmente aproveitar o mar. Na mesma ilha a praia dos Mosteiros ou de Monte Verde também são excelentes para a prática, só para dar mais dois exemplos.
Porém, também há bons lugares para surf no Faial, Terceira, São Jorge e Santa Maria, cada um com caraterísticas próprias. A tranquilidade e o contacto direto com a natureza são aspetos valorizados pelos surfistas que visitam o arquipélago.
Outras formas de entrar
Em caiaque, paddle, vela ou pesca desportiva, há sempre forma de entrar no mar. Muitas destas experiências são adaptadas a principiantes, permitindo que qualquer pessoa possa desfrutar do mar de forma segura e consciente, seja deslizando calmamente em caiaque pelas águas protegidas, praticando paddle em praias calmas ou aventurando-se numa saída de vela pelo Atlântico.
O mar está sempre disponível para quem quiser entrar e voltar a repetir.