A direção do novo West Side Story compreende o peso de um remake de um dos maiores e melhores musicais de sempre. "Precisámos de descobrir a nossa voz, para que [o novo filme] fosse o mesmo, mas distintamente diferente." Para o realizador, não faria sentido corrigir aquilo que já estava bem, mas houve uma renovada preocupação com aspetos como o casting. No original, havia algumas personagens, nomeadamente porto-riquenhos, representadas por caucasianos; jovens interpretados por atores de 30 anos. Na versão de 2021, o objetivo foi o de um casting 100% autêntico.
O racismo, o nativismo, a pobreza, são temas fraturantes do filme, com um enredo que, à primeira vista, é só mais uma história romântica, mas onde reflexão nos leva além dela.
Uma produção com grandes estrelas mundiais
Na história e atrás das câmaras, West Side Story traz nomes de peso do cinema mundial para um remake há muito esperado. Rita Moreno, que participou no original, tem direito a um papel pensado à sua medida, trazendo a ligação entre filmes de 1957 para o presente. A atriz é também produtora executiva, com uma visão única de quem vivenciou a primeira versão.
A Steven Spielberg e Rita Moreno juntam-se Kristie Macosko Krieger, nomeada a um Óscar, como produtora, Kushner, como produtor executivo, Justin Peck, vencedor de um Tony, na coreografia, e Gustavo Dudamel, vencedor de um Grammy, responsável da banda sonora, entre outros grandes nomes.
No elenco, Ansel Elgort, no papel de Tony, Rachel Zegner, como Maria, Ariana DeBose, como Anita, e David Alvarez, no papel de Bernardo, são alguns dos nomes que poderá encontrar nesta história cheia de música, dança, romance e tragédia, como uma boa história hollywoodesca deve ser.
Nos vários cinemas de norte a sul do País, West Side Story leva-o numa viagem a Nova Iorque dos anos 50, mas a viagem cultural e política perdurará muito para além do final do filme. Os bilhetes já estão à venda.