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Enviar o artigo: Haverá doenças a uma sanita de distância?
Enviar o artigo: Haverá doenças a uma sanita de distância?
Haverá doenças a uma sanita de distância?
Sim, é mesmo verdade: podem apanhar-se doenças nas casas de banho. Um especialista explica quais e porquê.
O ato de evitar a utilização das casas de banho, bem como o uso de WC com más condições, pode comportar problemas de saúde aos quais é preciso estar atento. Depois de nos explicar como é que se pode ser contaminado,o especialista em medicina geral e familiar Dr. Viriato Horta destaca agora as principais doenças que podem advir dos WC, e que merecem uma preocupação por parte de toda a comunidade escolar.
Síndrome de eliminação disfuncional
Provocada pela retenção prolongada de fezes e urina, apresenta-se como um padrão alterado de micção e defecação, de que faz parte a obstipação, a micção infrequente ou a síndrome da bexiga preguiçosa.
Esta situação pode dar dor abdominal, levar a que não se consigam reter as fezes (encoprese) ou a urina (enurese). Pode, também, causar infeções urinárias frequentes, urgência miccional, refluxo vesico-ureteral e até lesões renais.
Esvaziamento incompleto da bexiga
Esta situação ocorre sobretudo no sexo feminino, uma vez que as raparigas não se sentam corretamente na sanita – com os pés apoiados no chão, o tronco inclinado para a frente, os braços apoiados nas coxas e a parede abdominal relaxada. Em alternativa, urinam ou agachadas para a frente ou mesmo de pé, o que aumenta o risco de disfunção vesical e infeção urinária.
Refluxo da urina para a zona vulvovaginal
Muitas vezes, pela pressa, as raparigas acabam por não se secar bem depois de urinar, molhando as cuecas. Além de ser uma situação desagradável do ponto de vista psicológico, o risco de infeções provocadas por fungos, como as vulvovaginites, aumenta.
Passagem de micro-organismos da região anal para a zona vulvovaginal
Acontece nas raparigas que, após defecarem, se limpam apressadamente de trás para a frente. Tal comportamento aumenta o risco de vulvovaginites e de infeções urinárias.
Escoamento incompleto da urina que fica na uretra depois de urinar
Ocorre quando os rapazes não sacodem ou espremem devidamente o pénis para expulsar as últimas gotas de urina. Isto acaba por aumentar o risco de infeções como balanites e balanopostites (infeções bacterianas ou fúngicas do prepúcio e da glande).
Incontinência urinária e fecal
Este problema pode levar as crianças que apresentam a roupa molhada ou com cheiro a ser vítimas de chacota e de bullying, o que reduz a sua autoestima e afeta o rendimento escolar.
Perturbações do desenvolvimento de uma sexualidade saudável
Algumas raparigas consideram a menstruação, que é fisiológica, uma experiência traumática, afastando-as de uma forma saudável de relacionamento com os rapazes.
Disseminação de doenças infeciosas
O contacto com assentos de sanitas, torneiras, lavatórios, bancadas ou puxadores de portas contaminadas pode propagar infeções respiratórias, gastrointestinais e genito-urinárias, se não se proceder à lavagem e desinfeção das mãos.
Somando todos estes problemas, calcula-se que todos os anos se perdem 272 milhões de dias de aulas em todo o mundo por falta de casas de banho, de água limpa e de limpeza nas escolas", Dr. Viriato Horta
Os alunos deram o veredito e é impossível de o ignorar: algumas casas de banho de escolas públicas portuguesas não têm condições de higiene, o que os leva a evitá-las. O estudo "Escolas públicas – condições de saneamento e conservação" veio trazer um novo foco numa zona muitas vezes relegada para pano de fundo nas preocupações da gestão escolar. O levantamento mostra que as casas de banho são a zona mais vezes apontada como deficitária, a nível de instalações e limpeza, com 32% dos alunos a apontá-lo.
Queixas como a de falta de papel higiénico, apontada por mais de 34% das crianças, ou de sabonete e toalhetes para as mãos, referidas quase 15%, são as mais comuns e refletem-se no dado mais relevante de todo o estudo: quase 60% dos alunos evita o uso do WC.
A solução pode estar a um clique de distância
A educação para a cidadania é crucial para alterar comportamentos e, idealmente, o estado dos WC escolares. É um trabalho que deve ser feito por toda a comunidade escolar. Alertar as crianças para os potenciais problemas de evitar o WC é importante, mas é também necessário alertá-los para o cuidado que devem ter com o espaço. Deve incutir-se o princípio de tratar a casa de banho de forma que a deixem sempre como gostam de a encontrar: limpa.
Para dar o impulso necessário na mudança de comportamentos, a marca Domestos junta-se na luta por casas de banho mais limpas. Para isto, lança a ação Domestos nas Escolas, na qual pretende promover hábitos de higiene e limpeza junto da comunidade escolar, ao mesmo tempo que ajudará uma escola com pequenas intervenções nas suas casas de banho.
Se conhece uma escola pública que beneficiaria com a intervenção de Domestos, pode ser parte ativa da mudança, inscrevendo-a aqui.
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