É uma das notícias mais temidas por todos. Um diagnóstico de cancro pode ser absolutamente devastador, não só para o próprio como para os seus familiares. E marca apenas o início de uma jornada que vai ser longa – e extremamente dura. Estar preparado para o que aí vem é essencial, quer do ponto de vista físico, quer do ponto de vista psíquico.
Receber um diagnóstico de cancro tem um impacto enorme, não só clínico como também pelas muitas dúvidas, medos e decisões que se seguem à notícia. É que o que se segue não se esgota nos tratamentos. É preciso fortalecer o doente, dar-lhe estratégias para coadjuvar os tratamentos, cuidar da sua saúde mental – e da dos seus familiares e amigos. São muitos os desafios que se vão apresentar ao doente e à sua família – é essencial que os conheçam e saibam como os enfrentar.
Para isso, os profissionais de saúde são peças-chave no acompanhamento que tem de ser feito – não só o médico oncologista, como o nutricionista, o fisioterapeuta, o psicólogo. Toda uma equipa é necessária para garantir que a pessoa é acompanhada numa abordagem integrada e humana, em todas as suas dimensões.
Foi com todas estas necessidades em mente que a Pfizer lançou, no âmbito da 7.ª temporada da série Pfizer Curious, o episódio Cancro: e depois do diagnóstico? no qual se abordam temas como a alimentação, a saúde mental e o modo como a notícia deve ser dada aos familiares.
Alimentação
É uma das principais aliadas para melhorar a saúde física e emocional da pessoa com cancro. As necessidades nutricionais variam de caso para caso – o tipo de cancro, o seu tratamento e os efeitos secundários devem ser tidos em conta ao criar um plano alimentar individualizado, essencial para garantir o máximo bem-estar do doente. Porque uma alimentação adequada vai permitir que a pessoa se sinta melhor e com mais energia, mantenha o seu peso e as reservas nutricionais do organismo, tolere melhor os efeitos secundários dos medicamentos, veja o risco de infeções diminuído e recupere mais rapidamente.
Sono
É comum que a pessoa com cancro tenha alterações do sono, que podem passar por dificuldade em adormecer, despertares noturnos, insónias matinais, sonolência durante o dia. E esta condição pode até tornar-se crónica, mantendo-se meses ou anos após o tratamento ter terminado. Podendo ser afetado por factores como a doença física, a dor, a hospitalização, a medicação ou o impacto psicológico da doença, o sono é, ao mesmo tempo, essencial para uma boa recuperação. E, por isso, falar com o médico é a primeira coisa a fazer caso não se consiga dormir como anteriormente. Até porque há atividades simples que podem melhorar o bem-estar, como ioga, caminhadas ou dedicar-se ao hobbie favorito, e conduzir a uma melhoria na qualidade do sono.
Sexualidade
É muito impactada pelo cancro, com muitos doentes a relatarem perda da função sexual ou diminuição da libido, tanto causada pela doença, como pelos efeitos indesejáveis dos tratamentos, como ainda pela alteração da condição física e mental. O exercício físico e apoio psicológico são essenciais para ultrapassar estas dificuldades. É importante falar com o médico.
Família e amigos
O cancro conduz a muitas alterações emocionais, psicológicas e físicas que podem afetar a relação com os familiares e amigos. As sequelas cognitivas e físicas do cancro podem alterar as relações com quem nos é próximo. Para os doentes com filhos pequenos, estes problemas podem ser ainda maiores. A culpa pela falta de tempo e presença dedicada às crianças pode ter um forte impacto na família. É importante ser honesto com os mais pequenos e procurar ajuda para ultrapassar estas dificuldades.
Por tudo isto, é essencial lembrar que, além do tratamento, é urgente cuidar da pessoa, ouvi-la, compreender os seus medos. A família, os psicólogos e as equipas médicas são peças fundamentais neste caminho, que deve ser vivido com apoio e, sobretudo, com dignidade. Humanizar os cuidados é reconhecer que cada doente tem uma história, um contexto e uma voz. Porque, depois do diagnóstico, há vida, há escolhas e há, acima de tudo, esperança.