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Exercício físico é o remédio para o excesso de peso

A obesidade está mais relacionada com a inactividade física do que com as calorias que ingerimos. Fazer exercício físico de forma regular previne doenças e combate o excesso de peso. Mas alimentação e hidratação também são fundamentais para o nosso bem-estar

13 novembro 2017 11:10

Sabia que a inactividade física é o quarto factor de risco de morte no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)? E que 32% das crianças com 11 anos em Portugal têm peso a mais, dados igualmente da OMS? O sedentarismo entra facilmente na lista de inimigos públicos e há que combatê-lo com todas as forças. A OMS recomenda o exercício físico, variando o tempo da actividade consoante a faixa etária. Por exemplo: para crianças entre os 5 e os 17 anos, a OMS aconselha 60 minutos diários de actividade física de intensidade moderada a vigorosa, sobretudo aeróbica – caminhada, corrida, natação, ciclismo, patinagem e não só.

Já para adultos entre os 18 e os 64 anos, aconselham-se 150 minutos de actividade física aeróbica de intensidade moderada a vigorosa durante pelo menos cinco dias por semana, ou 75 minutos semanais de actividade física aeróbica de intensidade vigorosa. Pode ainda optar-se por uma combinação de ambos. Por sua vez, quem tem mais de 64 anos deve fazer exercício com menos regularidade, mas é fundamental manter-se activo.

Fazer exercício físico melhora a condição muscular e cardiorrespiratória, reduz o risco de doenças coronárias, diabetes, cancro do cólon e da mama, baixa os níveis de stress e depressão, aumenta a auto-estima, previne do declínio cognitivo e muito mais.

A obesidade também pode ser combatida com exercício físico. Um estudo feito nos EUA, com recurso a dados do Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição norte-americano e publicado no The American Journal of Medicine, concluiu que a obesidade estava associada ao aumento da inactividade física e não tanto à ingestão diária de calorias.

Portanto, a melhor forma de controlar o peso e combater a obesidade passa pelo equilíbrio energético, que é o equilíbrio entre as calorias (energia) que consumimos através do que comemos e bebemos e as calorias (energia) que despendemos através da actividade física e dos vários processos metabólicos, diz James O. Hill, médico e professor de Medicina e Pediatria.

O papel dos adoçantes no controlo do peso

Os adoçantes sem ou de baixas calorias têm uma palavra importante a dizer no esforço das pessoas que tentam perder ou controlar o peso. Afinal, são eles que têm a responsabilidade de substituir alimentos e bebidas por versões com menor aporte e até mesmo sem aporte de calorias. Sérgio Cunha Velho de Sousa, nutricionista do Hospital Pediátrico de Coimbra, disse recentemente em Lisboa, num encontro internacional com 67 especialistas, que os adoçantes podem "levar a reduzir a ingestão global de energia e desempenhar um papel significativo no controlo de peso".

Os adoçantes sem ou de baixas calorias oferecem às pessoas com diabetes alternativas para desfrutar do sabor doce, sem aumentar a glicose no sangue.
Revisões sistemáticas e meta-análises recentes avaliaram e confirmaram os benefícios deste tipo de adoçantes para o controlo do peso.

Os adoçantes sem ou de baixas calorias são usados em gelados, batidos, bebidas, iogurtes, refrescos ou produtos farmacêuticos.


Hidratação é crucial

Uma boa hidratação é fundamental em qualquer actividade física, logo, deve começar a beber-se água ainda antes de se ter sede. Com a hidratação adequada, obtém-se um bom desempenho desportivo, mantém-se o volume sanguíneo e a temperatura do corpo estável e não se coloca em causa a capacidade cognitiva e motora, nem o sistema renal e digestivo.

Beber água e outras bebidas não é um exclusivo dos desportistas. Todas as pessoas devem ingerir líquidos várias vezes ao dia, caso contrário a capacidade de atenção diminui, afectando também a "memória de curto prazo e a concentração", explica Marcela González-Gross, professora do departamento de Saúde e Rendimento Humano da Faculdade de Ciências e da Actividade Física e Desporto – INEF da Universidade Politécnica de Madrid.

Fonte: EFE