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“Este é o produto que os açorianos precisam, ao nível doméstico, empresarial ou industrial”

Rubis está a apostar no mercado dos Açores. Escolheu parceiros locais para contribuir para a dinamização da economia do arquipélago.

04 de julho de 2019 às 13:02

Em Portugal desde 2014, a Rubis expandiu ainda mais a sua atividade no final do ano passado com a aquisição do negócio de GPL da Repsol nos Açores, o que representa bem o interesse que tem em crescer neste mercado insular. Presente em mais de 30 países, a Rubis tem grande experiência a operar em mercados insulares. Em Portugal não é diferente, dada a sua visão integral do negócio.

Face ao exposto, quando surgiu a oportunidade de aprofundar a operação com a saída da Repsol, só havia um caminho a percorrer: "Avançar com a aquisição desses ativos, pensando que uma operação com maior escala beneficia toda a cadeia de distribuição", explica Arnaud Havard, administrador das empresas do Grupo Rubis em Portugal.

Para a Rubis, esta aquisição significa uma maior quota de mercado, no qual os clientes finais sairão beneficiados com o reforço da presença da empresa. E o responsável da Rubis salienta que o GPL é uma das opções energéticas mais versáteis, podendo ser utilizado em qualquer situação e geografia.

"Este é o produto que os açorianos precisam, ao nível doméstico, empresarial ou industrial", assegura e prossegue: "A nossa expertise, empenho e dedicação são um enorme contributo para a dinamização e beneficiação do mercado. Recordo que a Rubis é a única empresa em Portugal 100% dedicada ao negócio de GPL, tendo como prioridade a satisfação das necessidades dos nossos clientes."

A Rubis acredita neste mercado e, por isso, aposta na escolha de parceiros locais com o intuito de contribuir para a dinamização da economia dos Açores.


Investir para satisfazer o consumidor

Com o propósito de inovar, a empresa está a investir na requalificação e nova imagem de todo o parque de garrafas da Rubis – 175 mil garrafas de GPL. Trata-se de um investimento significativo, que vai contribuir para uma maior satisfação dos consumidores açorianos, atendendo ao grau de degradação de muitas garrafas que circulam no arquipélago. Os restantes operadores estão a ter uma atitude semelhante, pois o aspeto da garrafa é importante para o cliente final.

"Vamos ainda focar-nos na segurança das operações, na criação de infraestruturas logísticas locais, tais como escritórios, parques e armazéns", acrescenta Arnaud Havard, que, questionado sobre quantos postos de trabalho foram criados nesta operação, começou por afiançar que não se perderam postos de trabalho. "Garantimos que, quando a Repsol decidiu desinvestir no mercado, a Rubis manteve todos os colaboradores, perspetivando-se, a médio prazo, um maior número de postos de trabalho. E isto é verdade também para todos os postos de trabalho indiretos que a operação exige."

Desde 2014, a Rubis investiu um montante "superior a 200 milhões de euros" no nosso país. O investimento para os Açores, em concreto, deve rondar os "10 milhões de euros". E será que o investimento é para continuar? "Para haver investimento, o País tem de transmitir confiança, estabilidade e previsibilidade, além de garantir que o mercado funciona e que é concorrencial. Reunidas estas condições, acreditamos que o investimento em Portugal continuará.


Números

500 000

clientes no embalado de GPL

4 000

no granel

25 000

no canalizado