Desperdício alimentar: uma realidade que precisamos de combater!
Os efeitos do desperdício alimentar comprometem gerações futuras e têm um grande impacto ambiental. É um problema à escala global e que deve ser travado em todas as frentes.
As crescentes preocupações ambientais, somadas à carência de bens e às dificuldades económicas acrescidas que a pandemia da covid-19 acentuou, fazem com que o desperdício alimentar seja cada vez mais uma preocupação na ordem do dia. Hoje, mais do que nunca, é importante pensar e repensar cada escolha, desde o momento da compra até ao consumo. Em termos médios, estima-se que quase um terço dos alimentos produzidos resultem em desperdício alimentar. Um terço! O desperdício alimentar representa, também, um impacto negativo para o ambiente, traduzido nomeadamente em 8% das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial.
Esta é uma ação que se exige consertada: dos grandes comércios ao consumidor individual, todos podem e devem fazer escolhas mais conscientes e mais inteligentes, no sentido de utilizar da forma mais eficaz possível cada ingrediente. Não há reverso da medalha: prevenir e reduzir o desperdício alimentar é cuidar do futuro do planeta.
Numa luta que é de todos e que beneficia todos, é necessário criar estratégias para reduzir o desperdício em toda a sua cadeia de valor, com ações que envolvem toda a rede - do produtor ao consumidor - e que promovem a consciencialização e o respeito pelos alimentos.
Da produção…
Um exemplo é o aproveitamento dos chamados "legumes feios". Na prática, são legumes cujo aspeto não é o padronizado, quer seja por tamanho, cor ou formato, mas que têm um perfil nutricional e de sabor como os outros. Exclusivamente pelo aspeto, estes legumes dificilmente eram escoados, mas o Pingo Doce decidiu dar-lhes uma vida. A cadeia compra estes legumes e adapta-os à sua oferta em duas frentes: por um lado, aproveita-os para as sopas frescas, prontas a levar; por outro, utiliza-os nas gamas de legumes pré-cortados e em saladas.
… À distribuição…
O desafio de reduzir o desperdício alimentar continua por toda a cadeia de valor, o que significa que é preciso agir preventivamente em todos os processos. Em loja, os distribuidores deparam-se, não raras vezes, com produtos que não conseguiram escoar antes do fim do prazo de validade.
No Pingo Doce, o aproximar de um prazo de validade torna-se numa oportunidade vantajosa para os clientes. Através de uma etiqueta laranja, assinala-se um desconto substancial do produto, com a informação do motivo – aproximação do prazo de validade –, da data e do preço. Estes produtos estão ainda em perfeito estado para consumo e podem representar uma grande poupança nas compras! Mas atenção: não ceda ao impulso de comprar apenas por estar em promoção para, depois, deitar fora. Faça compras inteligentes e consoante as reais necessidades da família.
Quando os alimentos não podem ser vendidos, mas ainda podem ser consumidos, o Pingo Doce dá-lhes um novo rumo. Respeitando todas as normas de segurança alimentar, encaminha-os para instituições que apoiem pessoas em situação de vulnerabilidade. Em 2019, este "pequeno" gesto traduziu-se em 5.800 toneladas de alimentos doados. Neste ano, e mesmo com a pandemia e as respetivas restrições, o valor nos primeiros seis meses foi de 2.800 toneladas.
Esta iniciativa pode também inspirá-lo: se, nas arrumações de despensa, se aperceber de que há algum produto que tem "a mais" e que não irá consumir em tempo útil, porque não doá-lo? Pequenos gestos podem ajudar muitas pessoas!