Atriz Sofia Aparício considera não ser normal "avistarmos drones tão cedo e tão longe de casa", enquanto o ativista Thiago Ávila classifica cenário como "absurdo".
Os ativistas que seguem a bordo da Flotilha Humanitária, que deixou Barcelona na segunda-feira para entregarem ajuda humanitária na Faixa de Gaza, viram-se surpreendidos na noite de terça-feira quando drones começaram a sobrevoar as várias embarcações. A situação foi denunciada pelos três portugueses que seguem a bordo de um dos barcos.
Flotilha Humanitária já partiu para Gaza. Mariana Mortágua faz parte da tripulação
"Drones estão a sobrevoar a flotilha. Somos uma missão humanitária e já estamos a ser vigiados desde o outro lado do mediterrâneo", começou por denunciar o ativista Miguel Duarte através da sua rede social Instagram.
Segundo escreveu a deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, no Instagram, tudo aconteceu quando os ativistas estavam a "umas poucas milhas náuticas de Menorca". Ou seja, "a mais de 1.500 milhas de distância de Gaza", indicou o ativista Thiago Ávila num outro vídeo publicado por Sofia Aparício.
A atriz desabafou: "Não é normal avistarmos drones tão cedo e tão longe de casa". O momento levou até Mortágua a questionar: "Porque nos vigiam?". Já Thiago Ávila classificou este episódio como "impressionante".
"Infelizmente, as nossas missões sofrem sempre vigilância, seja da guarda costeira dos países, seja da Frontex, da NATO, de Israel", declarou o ativista. Thiago Ávila vê este tipo de controlo como "uma violação" e diz que "isso mostra que muita gente não quer acabar com a fome que está a matar as crianças em Gaza". "É impressionante como eles dedicam recursos, como eles mobilizam os seus aparatos militares contra uma missão humanitária. Isso é um absurdo", lamenta.
A Flotilha Humanitária saiu no domingo de Barcelona, Espanha, para distribuir ajuda humanitária na Faixa de Gaza, mas devido ao mau tempo as embarcações tiveram de recuar, partindo apenas na segunda-feira. A bordo seguem os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, e entre os ativistas que integram esta missão encontra-se, por exemplo, a jovem Greta Thunberg.
A viagem está prevista para ter uma duração de duas semanas, mas Israel já disse que está a ponderar classificar as pessoas que integram esta frota como "terroristas". Alertando que os ativistas serão detidos à chegada a Gaza e que as suas embarcações serão capturadas para utilização em operações do país.
Portugal afirmou, no entanto, que não irá garantir a segurança da flotilha e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, acusou até Mortágua de "populismo". Já Espanha comprometeu-se a garantir a "proteção diplomática e consular" aos tripulantes.
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