Sábado – Pense por si

Síria: Merkel considera sanções contra Rússia

21 de outubro de 2016 às 09:19
As mais lidas

A chanceler alemã afirmou ontem que a União Europeia não exclui medidas contra a Rússia, mas sublinhou ser importante um consenso

A chanceler alemã afirmou na quinta-feira que a União Europeia não exclui medidas contra a Rússia, indicando que, por enquanto, não se discutiram prazos para impor eventuais sanções.

"Teremos de contemplar qualquer medida para responder", disse Angela Merkel, numa conferência de imprensa no final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), em Bruxelas.

Merkel frisou que a "principal prioridade" da UE continua a ser garantir o acesso da ajuda humanitária à cidade de Aleppo, no norte da Síria.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, tinha já indicado que houve "uma ampla discussão sobre a Rússia", com os líderes europeus a sublinhar as mais variadas "actividades russas", desde "as violações de espaço aéreo, as campanhas de desinformação", até "ciberataques e interferências nos processos políticos na UE e não só", considerando ser "claro" que "a estratégia da Rússia é enfraquecer a UE".

Referindo-se ao caso específico da intervenção russa no conflito sírio, e designadamente nos bombardeamentos a Aleppo, Donald Tusk reiterou que a UE "pede o fim das atrocidades e imediato cessar de hostilidades" e "considerará todas as opções disponíveis se estas atrocidades continuarem", sem no entanto mencionar a possibilidade de novas sanções.

"Aumentar tensões com a Rússia não é o nosso objectivo, estamos apenas a reagir a passos dados pela Rússia. Claro que a UE está sempre disposta a encetar um diálogo, mas nunca comprometeremos os nossos valores ou princípios", completou.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.