Se o Campeonato do Mundo de 1966 foi o de Eusébio, o Campeonato da Europa de 1984 foi o de Fernando Chalana. O pequeno génio do Barreiro devastou os campos franceses e hoje, dessas exibições, só se podem encontrar no YouTube alguns ténues vislumbres. Era o tempo em que não havia internet e a idolatria das multidões ficava guardada apenas na cabeça, do que viam nos estádios e nas raras transmissões televisivas. Mesmos os jornais, não eram tão superlativos. Se jogasse hoje, Chalana era planetário, candidato à Bola de Ouro e seguido por centenas de milhões de pessoas nas redes sociais.

Chalana (1959-2022): o primeiro mágico do futebol português

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