Durante muitos anos, a psicanalista brasileira Malvina Muzskat ouviu mulheres agredidas pelos maridos e percebeu que era insuficiente ouvir só o ponto de vista delas para poder trabalhar com esse fenómeno complexo. Começou a falar também com os homens e concluiu que eles também sofriam o impacto das exigências que a sociedade tinha também com eles. Ser forte, produtivo, vigoroso, ser capaz de controlar a mulher e os filhos não era tarefa fácil. Se falhassem seriam chamados de "mulherzinha" e "frouxo",  seriam questionados na sua masculinidade.