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Torre de Belém reabre quando forem levantados avisos de temporal

09 de março de 2018 às 17:44
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Trata-se de uma "situação temporária, que tem a ver com o mau tempo, tendo em conta a localização da torre", junto à margem do rio Tejo.

A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) afirmou hoje que a Torre de Belém, em Lisboa, encerrada desde 28 de Fevereiro, só vai reabrir quando forem levantados os avisos relativos ao temporal que se faz sentir.

Em comunicado, a DGPC reforçou o que já tinha transmitido à Lusa na quinta-feira, quando fonte da direcção-geral afirmou que o monumento, classificado como Património Mundial, reabrirá "assim que as condições do tempo o permitirem".

"A Torre de Belém, em Lisboa, manter-se-á encerrada ao público, por questões de segurança, até à melhoria das condições do estado do tempo e do mar. A sua reabertura ocorrerá assim que as autoridades competentes levantarem os alertas relacionados com a intempérie", pode ler-se no comunicado divulgado hoje com o título de "reabertura da Torre de Belém condicionada à melhoria do estado do tempo".

Na quinta-feira, a DGPC revelou que a Torre de Belém, em Lisboa, se encontra encerrada por motivos de segurança devido ao mau tempo e danos provocados pelas marés vivas.

De acordo com a mesma fonte, trata-se de uma "situação temporária, que tem a ver com o mau tempo, tendo em conta a localização da torre", junto à margem do rio Tejo, e que "está a ser resolvida, com a reparação de alguns estragos".

A Torre de Belém está encerrada desde 28 de Fevereiro devido às condições climáticas adversas que provocaram danos na ponte de acesso ao monumento, entretanto reparados.

No entanto, "as marés vivas e o posterior agravamento do estado do tempo provocaram quebra de vidros nas vigias, dando entrada de humidade que danificou o sistema de electricidade", segundo a DGPC.

No ano passado, a Torre de Belém registou 575.875 visitantes, menos 16% do que em 2016, devido à introdução de uma política de limitação de entradas, por questões de segurança.

Construída no século XVI como torre de defesa da barra do Tejo - a partir da ocupação Filipina os antigos paióis deram lugar a masmorras -, tornou-se, ao longo do tempo, um dos ícones da imagem arquitectónica histórica da capital.

Está classificada como património nacional desde 1907, e Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), desde 1983, no conjunto arquitectónico que integra igualmente o Mosteiro dos Jerónimos.

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