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Parlamento: as tarefas e mordomias dos vices

Sara Capelo
Sara Capelo 13 de fevereiro de 2022 às 18:07

Têm gabinete junto ao do Presidente, recebem 965 euros de despesas de representação. E substituem-no nas tarefas em plenário, em audiências e saídas que este não pode ou não quer fazer.

José Sócrates era primeiro-ministro. No plenário, a discussão era sobre o TGV e uma ligação a Espanha. O chefe de governo apontou a Guilherme Silva, que conduzia os trabalhos. Lembrou-lhe que tinha estado a representar o presidente da Assembleia da República (PAR) numa cimeira ibérica e não tinha manifestado a mesma posição do seu partido, o PSD. O social-democrata respondeu-lhe: “Eu aqui estou a cumprir a função de PAR e pensava que estava a falar com o primeiro-ministro. Afinal é com o secretário-geral do PS.” Sócrates fez uma colagem política a uma função que tem estado no centro do debate com a candidatura de Diogo Pacheco de Amorim, do Chega – e a promessa da esquerda de vetar o nome.

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