Sábado – Pense por si

Haiti arrisca ficar às escuras porque Governo está a falhar pagamentos

Banco da República do Haiti não cumpriu com os pagamentos correspondentes, indica companhia elétrica, que diz não ter combustível.

O fornecimento de eletricidade no Haiti pode estar em causa a partir de segunda-feira porque o Governo está a falhar pagamentos que assegurem combustível para produzir energia, informou uma das principais empresas do setor.

A Sogener informou que só poderá manter a taxa atual de produção das centrais elétricas até segunda-feira, "a menos que a empresa [estatal] Eletricidade do Estado do Haiti [EDH] reduza o seu nível de consumo", afirmou em carta pública o presidente da empresa, Jean Marie Vorbe.

A companhia elétrica diz que não tem combustível porque não pode pagar o seu último pedido de 30.000 barris de diesel porque o Banco da República do Haiti não cumpriu com os pagamentos correspondentes.

"Fizemos o possível para adquirir combustível no mercado local, mas devido às limitações atuais e à falta de fluxo de caixa, devido a pagamentos em atraso, apenas uma quantidade mínima foi obtida", pode ler-se no documento dirigido ao EDH, ministérios da Economia e Obras Públicas, Banco Nacional de Crédito, Banco da República do Haiti e Banco da União Haitiana.

Nos últimos dias registou-se um confronto aberto entre a Sogener e o Estado haitiano, depois do presidente do Haiti, Jovenel Moise, ter dito, num discurso, que os males do país são culpa do "sistema", numa referência às estruturas económicas que rodeiam o poder.

Cuidados intensivos

Filmes do desassossego

Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.

A lagartixa e o jacaré

Quando o valor das notícias desaparece

Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso