Sábado – Pense por si

Falha da British Airways afecta voos em Portugal

A companhia britânica cancelou todos os voos a partir de Heathrow e Gatwick devido a uma falha no sistema informático global

Uma falha informática que afectou os voos da British Airways implicou o cancelamento de pelo menos quatro voos no aeroporto de Faro, dois provenientes e dois com destino a Gatwick, Londres, informou a ANA - Aeroportos de Portugal.

Em Lisboa, foi ainda cancelado um voo com destino a outro aeroporto de Londres, o de Heathrow, que deveria ter partido às 18h50, e foi anulada a partida de um avião da BA desde o mesmo aeroporto, que deveria ter aterrado na capital portuguesa pelas 18:05.

De acordo com o serviço de informações da empresa ANA no aeroporto de Faro, contactado pela agência Lusa, neste aeroporto apenas duas partidas e duas chegadas da British Airways foram canceladas até ao início da noite, apesar de se admitir que mais dois voos programados (uma chegada e uma partida) também não se concretizem.

A companhia britânica cancelou todos os voos a partir de Heathrow e Gatwick devido a uma falha no sistema informático global que originou o caos em aeroportos de todo mundo e a indignação dos passageiros.

Um responsável da empresa britânica de aviação comercial disse que a falha informática global que implicou o cancelamento dos voos da British Airways deveu-se a um "problema com o fornecimento eléctrico".

Através de uma gravação em vídeo a partir do centro de operações de Heathrow, o conselheiro delegado da BA, o espanhol Alex Cruz, nega que o erro tenha sido motivado por um ciberataque, antes de pedir desculpa aos clientes e prometer "apressar os reembolsos".

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.