Ricardo Ezzati foi interrogado no Chile pelas vítimas de abuso sexual e enfrenta um panorama judicial complexo, acusado de encobrir três casos de abusos cometidos por religiosos.
O cardeal Ricardo Ezzati, cuja renúncia como arcebispo de Santiago foi aceite no sábado pelo Papa Francisco, disse que vai provar a sua inocência na justiça chilena, onde é acusado de encobrir abusos sexuais.
"Estou com a minha cabeça erguida, confiante de que minha inocência será provada", disse Ezzati, um dos mais influentes e poderosos religiosos da Igreja chilena.
O Papa aceitou a renúncia do Ezzati, 77 anos, e nomeou Celestino Años Braco, até agora bispo de Copiapó (norte), que assume o lugar como administrador apostólico.
Ezzati foi interrogado no Chile pelas vítimas de abuso sexual e enfrenta um panorama judicial complexo, acusado de encobrir três casos de abusos cometidos por religiosos.
O cardeal afirmou, em conferência de imprensa, que a crise da Igreja chilena, causada pelos abusos cometidos por membros do clero, tem sido "a maior dor deste tempo", embora tenha defendido a sua inocência.
Ricardo Ezzati realçou que todas as alegações de abuso que chegaram às suas mãos foram investigadas e destacou a sua colaboração com a Justiça e o Ministério Público.
"Posso dizer com a cabeça erguida, que todas as alegações foram investigadas ou estão sendo investigadas", disse.
A Procuradoria Nacional do Chile investiga 219 religiosos chilenos em 158 casos de abuso sexual contra 241 vítimas, das quais 123 eram menores na altura dos factos.
Cardeal chileno acusado de encobrir abusos diz que vai provar a sua inocência
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato