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Nádia Rodrigues, doente com esclerose múltipla: "A medicação está há um mês no frigorífico"

Lucília Galha
Lucília Galha 21 de fevereiro de 2022 às 14:00

Esperou três anos que oficializassem o seu diagnóstico. Em setembro de 2021 receitaram-lhe um medicamento e teve de esperar quatro meses até ter acesso a ele. Depois ainda foi preciso esperar pela enfermeira para aprender a dar as injeções.

"Fiquei à espera do telefonema da farmácia hospitalar. Esperei, esperei, esperei. A consulta foi em setembro de 2021 e, em novembro, tentei perceber o que se passava. Ninguém me dava respostas. Como tenho um familiar que trabalha no hospital, pedi-lhe ajuda para saber do medicamento: afinal, estava disponível para ser levantado por mim, mas a médica tinha-se esquecido de entregar a prescrição. Ninguém me disse nada, nem tinham avisado a médica. Enviei um email à neurologista a explicar a situação e ela tratou do assunto. Já era janeiro de 2022 quando, finalmente, me ligaram da farmácia do Hospital Garcia de Orta para o ir buscar.

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