Sábado – Pense por si

As relações sazonais dos adolescentes

Raquel Lito
Raquel Lito 16 de outubro de 2016 às 08:00

As paixões vão e vêm com as marés - e as redes sociais ajudam. Pais devem ser vigilantes, sem interferir

Foi aquele momento dematchsentimental, à antiga, sem recurso a engates no Tinder e afins. Ele era um espanhol de 16 anos, moreno de olhos verdes. Ela portuguesa, da mesma idade, alta de olhos claros. Um jogo de cartas serviu de desbloqueador de conversa, num dia de calor na praia do Carvalhal, na Comporta. Estendida na toalha, a trabalhar para o bronze enquanto jogava com duas amigas, a adolescente apercebia-se de um vulto pela visão periférica. Já reparara nele durante a tarde. O rapaz, juntamente com três amigos, aproximava-se delas.

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.