Sábado – Pense por si

Os 25 cromos da Estrada Nacional 1

Pedro Jorge Castro 15 de outubro de 2016 às 08:00

Há a prostituta de estrada e a avózinha evangélica que gere dois bares de alterne, mas também há o padre e o peregrino. O líder das milícias populares e o guarda do Mosteiro da Batalha. Todos cruzam a Estrada Nacional que liga as duas principais cidades do país

Se o ponto de partida são os 25 anos da conclusão da A1, poderíamos ter ido à procura de 25 figuras na auto-estrada do Norte, mas definitivamente não seria a mesma coisa. Perdemos o universo dos portageiros e das áreas de serviço que cobram um balúrdio. Ganhámos outros mundos: há sexo, violência e solidão. Mas também fé, fortuna e amor. De Sul para Norte:

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.