Antigo Governador do Banco de Portugal afirma nunca ter recebido informações que pudessem pôr em causa a solidez financeira do BES
O antigo governador do Banco de Portugal (BdP) Vítor Constâncio disse esta terça-feira, numa carta, que enquanto exerceu o cargo, entre 2000 e 2010, não recebeu informações sobre eventuais perigos da solidez financeira do Banco Espírito Santo (BES).
"Durante o período em que exerci essas funções nunca recebi, quer dos serviços, quer do vice-governador responsável pelos assuntos de supervisão bancária, informações que pudessem pôr em causa a solidez financeira do BES ou o respectivo cumprimento dos rácios prudenciais que constituem aspecto fundamental da supervisão bancária", declarou Constâncio.
As palavras do actual vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) surgem em carta endereçada à comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES), com Constâncio a responder na missiva — a que a agência Lusa teve acesso — a várias perguntas enviadas por escrito pelos vários partidos.
O responsável alerta, contudo, que o BCE, "enquanto instituição europeia, responde apenas perante o Parlamento Europeu", mas respondeu a questões em torno do período em que foi governador do BdP.
Vítor Constâncio diz que entre 2000 e 2010 nunca foi contactado por membros do Conselho Superior do GES sobre dúvidas nas contas do grupo ou de alguma das suas holdings, e frisa só ter tido conhecimento dos problemas no BES quando estes foram tornados públicos. "Tomei conhecimento dos problemas do BES que conduziram à sua resolução quando o assunto se tornou público em 2014", declara.
Vítor Constâncio só teve conhecimento dos problemas do BES em 2014
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.