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A International Business Machines (IBM) reportou uma queda das receitas maior do que se esperava, devido à fraca procura na unidade de serviços ligados às tecnologias de informação.
Por Carla Pedro - Jornal de Negócios
A IBM anunciou esta terça-feira, 19 de Abril, após o fecho das bolsas norte-americanas, uma queda do seu volume de negócios – o que acontece há 20 trimestres. Além disso, foi a primeira vez em cinco trimestres que reportou receitas abaixo das expectativas dos analistas.<br/> <br/> Assim, a facturação da IBM no seu primeiro trimestre fiscal, terminado a 31 de Março, caiu 2,8% face ao trimestre homólogo de 2016, para 18,2 mil milhões de dólares. Os analistas apontavam para um volume de negócios de 18,4 mil milhões de dólares em média. No trimestre anterior, as vendas tinham já caído 1,3%.<br/> <br/> A justificar este resultado, segundo a empresa, está sobretudo a fraca procura por serviços ligados às tecnologias de informação. E isto significa, conforme sublinham a Bloomberg e a Reuters, que a empresa poderá demorar mais tempo do que se previa a dar a volta à situação.<br/> <br/> Já os lucros, que incluem itens extraordinários, foram de 1,75 mil milhões de dólares, representando uma descida de 13% face ao período de Janeiro a Março do ano passado.<br/> <br/> Sem itens extraordinários (o chamado resultado não-GAAP), o lucro por acção (operacional) foi de 2,38 dólares, superando assim a projecção média dos analistas, que apontava para 2,35 dólares. <br/> <br/> O crescimento nas novas áreas de actividade da empresa liderada por Ginni Rometty, como os serviços na nuvem e a inteligência artificial, não conseguiu compensar a queda nas vendas das unidades tradicionais de hardware e software.<br/> <br/> Os investidores estão a penalizar as acções da IBM por este resultado. Na negociação fora de horas, a norte-americana segue a cair 4,7% para 162 dólares.<br/>
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