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Verba foi transferida diretamente do Orçamento do Estado para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em agosto.
Por Correio da Manhã
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) recebeu, em agosto, um reforço de 211,1 milhões de euros, diretamente transferidos do Orçamento do Estado (OE), segundo a Síntese da Execução Orçamental Mensal.
De acordo com o mesmo documento, nesse mês o saldo do SNS estava negativo em 113,8 milhões de euros, "representando um agravamento de 93,8 milhões face ao período homólogo de 2016".
Contribuíram para o aumento da despesa na Saúde os fornecimentos e serviços externos e os encargos com o pessoal, que entre janeiro de agosto totalizaram 6103 milhões de euros. Relativamente ao primeiro houve um crescimento de 5,2 por cento face ao período homólogo em 2016. Destaca-se, nesta rubrica, o aumento dos encargos com os hospitais em parcerias público-privadas, que atingiram os 299 milhões de euros e com os produtos vendidos em farmácias que chegaram aos 855 milhões.
Já os custos com os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, como os exames, atingiram os 802 milhões de euros.
Refere o relatório da Direção-Geral do Orçamento (DGO), que " a evolução das despesas com o pessoal reflete, entre outras medidas, o impacto da reposição salarial e da evolução do número de efetivos no SNS, que, segundo dados do Portal da Saúde, o número de efetivos aumentou, até julho, 2,7 por cento (mais 3330 trabalhadores) em termos homólogos.
A despesa com o pessoal passou de 2348 milhões de euros, entre janeiro e agosto de 2016, para 2439 milhões, no mesmo período em 2017.
Contactada pelo CM, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) explicou que o aumento das transferências do OE, no valor de 211 milhões, "permitiram reforços de financiamento tanto aos Hospitais EPE, como às administrações regionais de Saúde".
SAIBA MAIS
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milhões de euros é o valor da dívida dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) só às empresas da indústria farmacêutica. A dívida tem vindo a crescer desde o início do ano em curso.
Taxas moderadoras
As receitas das taxas moderadoras registadas na Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde, entre janeiro e agosto, totalizavam os 108 milhões de euros, quando no mesmo período em 2016 eram ligeiramente superiores, com 110,8 milhões de euros.
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