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O ministro Vieira da Silva garantiu que está a "melhorar a sustentabilidade" da Segurança Social ao mesmo tempo que aumenta as pensões.
Por Marta Moitinho Oliveira - Jornal de Negócios
O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu esta sexta-feira, 3 de Novembro, que o Governo está a fazer reformas estruturais que garantem a sustentabilidade da Segurança Social, rejeitando assim a acusação do PSD de que o Orçamento do Estado para 2018 não prepara o país para o futuro.<br/> "A direita não sabe ver uma reforma estrutural mesmo quando ela lhe entra pelos olhos adentro", disse o governante no Parlamento, no segundo dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2018.<br/> Vieira da Silva criticou a deputada do PSD, Maria Luís Albuquerque, por no dia anterior ter "desvalorizado" o facto de para o próximo ano não estar prevista uma transferência extraordinária do Orçamento do Estado para a Segurança Social. <br/> O ministro lamentou que o PSD não distinga uma transferência extraordinária, que serve para financiar as despesas correntes, de uma consignação de parte da receita de IRC para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Esta última medida traduz-se numa "diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social". Ou seja, esta é uma medida "para o futuro e não para o presente".<br/> "Estamos a melhorar a sustentabilidade e a subir as pensões", afirmou Vieira da Silva.<br/> Na intervenção do ministro do Trabalho que abriu a segunda parte do último dia de debate do Orçamento do Estado para 2018 na generalidade, Vieira da Silva elencou algumas das medidas adoptadas pelo Executivo, como o aumento do abono de família ou a criação da nova prestação para a inclusão, para acusar os partidos à direita de não reconhecerem reformas estruturais. <br/> Durante o debate, o Governo, apoiado pelos partidos à esquerda, e os partidos à direita protagonizaram de novo momentos tensos a propósito dos alegados cortes de 600 milhões de euros nas pensões em pagamento, defendidos em 2015 pelo anterior Executivo, com o PSD a rejeitar que a poupança de 600 milhões de euros fosse nas pensões em pagamento.<br/>
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