Desde o dia 24 de março, já fugiram de Palma cerca de onze mil pessoas e milhares ficaram retidas na zona. Agência das Nações Unidas para os Refugiados pede aos países vizinhos que facilitem a entrada nos seus territórios.
Pelo menos 11.000 pessoas fugiram da cidade moçambicana de Palma desde o ataque 'jihadista', a 24 de março, e milhares ficaram retidas na zona, disse esta terça-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Os civis em fuga estão a chegar, alguns deles a pé, a localidades como Pemba (capital provincial), Nangade, Mueda e Montepuez, embora os voos humanitários fretados para retirar estas pessoas deslocadas tenham sido suspensos, disse o porta-voz do ACNUR, Babar Baloch numa conferência de imprensa.
A mesma fonte acrescentou que cerca de mil pessoas deslocadas que tentaram fugir para a vizinha Tanzânia em busca de asilo não foram autorizadas a atravessar a fronteira.
"Apelamos aos vizinhos de Moçambique para que facilitem o acesso aos seus territórios e o processamento de asilo para aqueles que fogem da violência e procuram proteção", sublinhou Baloch.
Grupos armados atacaram pela primeira vez a vila de Palma, que está a cerca de seis quilómetros dos multibilionários projetos de gás natural. Os ataques provocaram dezenas de mortos e obrigaram à fuga de milhares de residentes.
O ACNUR recorda que o ataque a Palma é apenas um episódio de uma onda de violência que tem abalado o norte de Moçambique nos últimos três anos e que já levou à deslocação de mais de 700.000 pessoas, um número que a agência estima que possa ultrapassar um milhão nos próximos meses, se os ataques não pararem.
A maioria dos deslocados são mulheres e crianças com muito poucos pertences, muitos deles traumatizados pelas atrocidades que testemunharam e preocupados com os familiares que deixaram para trás na zona alvo dos ataques, frisou Baloch.
Moçambique: Pelo menos 11.000 pessoas fugiram de Palma após ataque
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