Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Conversações para a aquisição de helicópteros italianos em fase final
Quatro emblemas ingleses querem Cervi
A detentora da rede social Facebook anunciou esta quinta-feira que decidiu fornecer o conteúdo de três mil anúncios, comprados por uma agência russa, a congressistas norte-americanos que estão a investigar interferências de Moscovo nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.
Por Negócios com Lusa - Jornal de Negócios
A decisão ocorre depois de a empresa ter sofrido pressões crescentes de congressistas norte-americanos para divulgar o conteúdo dos anúncios.<br/> <br/> A companhia liderada por Mark Zuckerberg já entregou os anúncios às autoridades federais que estão a investigar a alegada interferência russa nas eleições presidenciais do ano passado.<br/> <br/> Os líderes da Comissão de Informações do Senado têm procurado trazer executivos do Facebook ao Congresso, desde que a empresa revelou a existência da publicidade há duas semanas.<br/> <br/> Mas os críticos insistem que o Facebook deveria fazer mais, por exemplo, alertando os seus utilizadores sobre como podem ser influenciados por interferências externas.<br/> <br/> Robert S. Mueller, procurador especial dos EUA, está a investigar as possíveis ligações entre a campanha de Donald Trump e a Rússia nas presidenciais do ano passado, tendo alargado a sua investigação ao próprio presidente para analisar os seus negócios financeiros.<br/> <br/> A investigação abrange também Michael T. Flynn, que era o assessor de segurança nacional de Trump e que se demitiu no passado dia 13 de Fevereiro, após 24 dias no cargo.<br/> <br/> A polémica em torno de Flynn surgiu quando o The Washington Post noticiou que o então conselheiro de Trump tinha falado – durante contactos telefónicos com representantes russos, nomeadamente o embaixador russo junto das Nações Unidas, Sergey Kislyak – sobre as sanções impostas pelos EUA à Rússia na sequência da anexação unilateral da Crimeia pela Rússia em 2014.<br/> <br/> O ex-assessor de segurança nacional de Donald Trump começou por negar esses factos, sendo depois acusado de mentir quando admitiu que o tema das sanções poderia ter surgido durante os telefonemas – alguns dos quais feitos ainda durante a campanha de Trump para as eleições.<br/> <br/> Por esse facto, Flynn pediu desculpas a Mike Pence [que o tinha defendido em várias ocasiões a respeito desta polémica], reconhecendo que tinha fornecido "informação incompleta" sobre essas conversas ao vice-presidente dos EUA. O tenente-general achou então, por bem, apresentar a sua demissão.<br/>
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.