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O indicador do INE para medir a evolução da actividade económica desceu em Fevereiro pela primeira vez em sete meses. O consumo abrandou e o investimento acelerou.
Por Nuno Carregueiro - Jornal de Negócios
O índice do Instituto Nacional de Estatística que mede a actividade económica em Portugal inverteu em Fevereiro o movimento de subida que vinha a registar desde Agosto do ano passado, apontando para um abrandamento do crescimento no primeiro trimestre deste ano.<br/> <br/> De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura que o INE publicou esta quinta-feira, 20 de Abril, o indicador de actividade económica atingiu uma taxa de crescimento de 2,2% em Fevereiro, que se situa abaixo dos 2,4% registados em Janeiro.<br/> <br/> Esta foi assim a primeira queda neste indicador em sete meses, que terá ficado a dever-se ao comportamento menos favorável do consumo.<br/><br/> Também de acordo com o INE, o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou em Fevereiro, reflectindo um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente.<br/> <br/> A taxa de crescimento deste indicador desceu uma décima para 3,6%, com o consumo corrente a desce de 3% para 2,7%, enquanto o consumo duradouro acelerou de 11,7% para 12,1%.<br/> <br/> Já no diz respeito aos indicadores qualitativos do consumo privado, que o INE já tinha revelado, a confiança dos consumidores aumentou em Março para máximos de Março de 2000 e as opiniões dos empresários do comércio a retalho aumentaram ligeiramente.<br/> <br/> Quanto ao investimento, a tendência positiva e de recuperação prosseguiu em Fevereiro, com o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) a acelerar "devido ao comportamento das componentes de construção e de material de transporte".<br/> <br/> Os dados que constam nesta Síntese de Conjuntura do INE podem sinalizar algum travão no ritmo de recuperação da economia portuguesa, que tem sido forte nos últimos meses. O PIB cresceu 2% no quarto trimestre do ano passado e as várias instituições têm revisto em alta as suas projecções para a evolução da economia portuguesa este ano. <br/>
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